Antônio Carrilho considera Vladimir Carvalho um excepcional documentarista e seu filme “Conterrâneos Velhos de Guerra”, o melhor documentário já feito no Brasil
A diretora Charlotte Wells cria uma obra em que a linguagem busca fugir da ligação direta com o cotidiano. As sequências vão acontecendo, se ligando mais ao jogo da imagem do que ao realismo.
Nagisa Oshima é um cineasta que nunca deixou que a temática de seus filmes acatasse o sensacionalismo, nem simplesmente usou a linguagem expressionista para atrair o grande público.
O filme “A última floresta” demonstra uma visão do que deve ser uma obra documental em torno de um povo que hoje é dominado inteiramente por outro povo e esse nem sempre favorável à sua existência.
Eu realmente tenho me preocupado mais, pelo menos em acompanhar essa batalha em torno da salvação da cultura e da própria vida yanomami.
Os Racionais MC’s não são tão distinguidos no mundo social da música brasileira pelo público branco, e o filme mostra muito bem por quê.
Celso Marconi comenta o clássico filme do consagrado cineasta espanhol e fala também sobre suas recordações e sua rotina de vida na sua casa, em Olinda (PE), aos 90 anos.
Mesmo nos filmes aparentemente mais simples de Buñuel, e nas suas sequências formalmente cinematográficas, o espectador lê observações totalmente agudas.
O tipo de indústria que é o cinema e outras artes não se afirmará nunca em um país, se não tiver uma pesada ajuda governamental.
O filme é construído com sequências que a cada momento vão se concluindo, não deixando haver uma extrema continuidade
A televisão hoje tem à disposição um enorme aparato técnico e, por exemplo, essas sete horas de apresentação de imagens, se botar um título e retirar os anúncios, teremos um documentário original e totalmente autêntico desse episódio da História do Brasil.
O filme foi todo construído com um bom roteiro, e não simplesmente foram montados trechos filmados quando os fatos aconteceram.