A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Carlos Pompe

Jornalista e curioso do mundo.
O aumento da gasolina e os limites do capitalismo

Na noite de 29 de janeiro, a Petrobras anunciou reajuste de 6,6% para a gasolina tipo A e de 5,4%, na média, para o diesel. De imediato, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) informou que repassaria o reajuste para os consumidores. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, calculou o impacto do aumento nas bombas: “O aumento foi de 6,6%, mas os postos vão passar 4,4% porque tem a mistura (do etanol à gasolina)”.

Heine, o poeta que Marx queria na bagagem

Há 215 anos, em 13 de dezembro de 1797, nasceu em Düsseldorf, Christian Johann Heinrich Heine. Considerado um dos maiores poetas do século XIX, Heine teve grande influência também no Brasil. Foi traduzido, do alemão, por Gonçalves Dias e Francisco Adolfo de Varnhagen – outras traduções de seus escritos, como as Machado de Assis (que depois aprendeu alemão e também traduziu a partir dos originais) e Álvares de Azevedo, foram feitas a partir de traduções francesas.

Luiz Gonzaga, pé na estrada

No dia 3, o Senado realizou sessão comemorativa do centenário do cantor, compositor e músico Luiz Gonzaga, por proposta do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).

Verissimo, Shakespeare e o STF

A inovação jurídica do “domínio funcional do fato” usada à revelia de provas factuais no mais badalado processo jurídico em curso no Superior Tribunal Federal (STF) vem causando espanto a quantos acompanham a vida nacional desejando democratização crescente. Luis Fernando Verissimo recorreu a Shakespeare para tentar entender o que se passa no excelso tribunal.

A justificação bíblica do racismo

O doutor em genética humana Sérgio Pena, no artigo Desinventando as raças, contido no livro Charles Darwin em um futuro não tão distante (Instituto Sangari) considera que a “cristalização do conceito de raças e a emergência do racismo coincidiram historicamente com dois fenômenos: o início do tráfico de escravos da África para a América e o abandono da então tradicional interpretação religiosa da natureza em favor de interpretações científicas”.

Biblioteca digital ao alcance de todos

Especialistas no assunto afirmam que há seis propósitos fundamentais que levam uma pessoa a ler: compreender uma determinada mensagem, encontrar detalhes importantes, responder a uma pergunta específica, avaliar o que está lendo, aplicar o que está lendo, simplesmente divertir-se.

Leitura e vida nacional

Apenas metade dos brasileiros se declaram “leitores”, segundo o terceiro volume dos Retratos da Leitura no Brasil. Aplicada entre junho e julho de 2011, em 5.012 entrevistados, a pesquisa constatou que grande parte da população considera a biblioteca como um espaço da escola – 75% dos entrevistados não frequentam biblioteca e 33% afirmaram que “nada os faria frequentar uma biblioteca”.

Cortázar comenta a morte do Che, em 1967

Carta de Julio Cortázar após a morte do Che:

65 anos de Votar, de Raquel de Queiroz

O texto Votar, da cearense Raquel de Queiroz, foi publicado na sua sessão Última Página, da revista O Cruzeiro, em 11 de janeiro de 1947. No dia 19 haveria eleições gerais para vinte governadores de estado, um terço do Senado e eleições suplementares para a Câmara dos Deputados, e ela trata dá seu recado ao eleitor numa mensagem que é plenamente atual. Reproduzo-o e aproveito os 65 anos de sua publicação para pedir o voto nos candidatos 65, do Partido Comunista do Brasil.

O Partido Comunista nos livros de Jorge Amado

 Em 10 de agosto foi celebrado o nascimento de Jorge Amado, um dos mais conhecidos e lidos escritores brasileiros, de aberta militância política e que foi eleito deputado constituinte, em 1945, pelo Partido Comunista do Brasil, que então adotava a sigla PCB. Em parte de sua literatura, o escritor baiano apresentou personagens, reais ou fictícios, vinculados ao Partido, lutadores por um Brasil avançado, socialista.

Militância, eleição e socialismo

Compartilho o texto postado por Samia Helena no Facebook:

A história do Hip-Hop, por Toni C.

É Renan Inquérito quem diz sobre O Hip-Hop está morto!, de Toni C.: “O título é o grande paradoxo desse romance, um livro vivo, pra ser lido na véspera do amanhã”. Realmente criativa a opção de Toni C. por escrever um romance para contar a história do Hip-Hop.

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