Semanas atrás, o Senado devolveu simbolicamente os mandatos do senador Luiz Carlos Prestes e seu suplente, Abeu de Abreu Chermont, ambos do Partido Comunista do Brasil, arbitrariamente cassados por uma decisão da Mesa da Casa em janeiro de 1948. Prestes foi representado por sua viúva, dona Maria. Chermont, por seu neto, Carlos Eduardo.
O debate é recorrente. Apesar de Marx, Engels, Lenin e todos os marxistas que são referência para o debate ideológico se afirmarem materialistas, ateus, a dúvida persiste entre os que lutam pelo socialismo e querem uma sociedade justa e solidária. Dias atrás, o questionamento foi colocado numa página do Facebook e apresentou algumas das ideias que circulam sobre o assunto.
No dia 3 de maio de 1823 ocorreu a sessão solene de Instalação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil. Tinha início, assim, a existência do Poder Legislativo no nosso país.
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo sempre é referido nas escolas como um dos políticos que se destacaram na luta pela abolição da escravatura. Esse deputado federal, diplomata, jurista e jornalista pernambucano, nascido em 1849, também foi um grande defensor do Estado laico. Vale lembrar seus ensinamentos sobre o tema, emitidos na segunda metade do século 19 e início do século 20 (morreu no início de 1910).
Na semana que passou, o Senado devolveu a Luiz Carlos Prestes o seu mandato de senador pelo Partido Comunista do Brasil e a Câmara Municipal de São Paulo também devolveu os mandatos dos vereadores comunistas cassados em 1948. No mês passado, a Câmara Federal tomou idêntica posição sobre os mandatos dos deputados federais.
A eleição de um pastor preconceituoso para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal acirrou ânimos e trouxe para a sociedade e a mídia a discussão sobre os avanços dos religiosos nos espaços institucionais, ameaçando o estado laico. Essa discussão é necessária e urgente, pois o irracionalismo tem sido fartamente utilizado para disseminar preconceitos sociais e justificar a dominação das classes exploradoras na sociedade.
Neste dia 25 o Partido Comunista do Brasil completa 91 anos. Passou por inúmeras vicissitudes, esteve sob o comando de várias direções, sofreu rupturas e continuidades. O fato de continuar na cena política – ao contrário de outros partidos fundados sob a influência da Revolução Russa de 1917 – é uma demonstração de que acumulou mais acertos do que erros.
Ao tempo em que o novo papa, Francisco, ocupa espaços da mídia, que destaca costumes tidos como simpáticos seus, como o uso de transporte público, pessoas de consciência e que desejam o progresso humano se preocupam com os aspectos retrógrados de seus posicionamentos e pronunciamentos. Mas, em verdade vos digo, ele está coerente com a doutrina bíblica.
Neste momento, no Vaticano, senhores idosos, vergando batina, que, presumivelmente, não conhecem as mulheres, ao menos no, digamos assim, sentido bíblico do termo, preparam-se para indicar o novo chefe supremo da Igreja Católica Romana.
No dia 20 de maio de 1933, Graciliano Ramos, um dos maiores literatos da língua portuguesa, publicou no Jornal de Alagoas o texto que segue. Nele aborda, dentre outros aspectos do papel das mulheres no Nordeste da época, a primeira eleição em que as mulheres tiveram o direito de voto.
O anúncio da renúncia do papa Bento XVI, a revelação do mundo corrompido abrigado no Vaticano, as manobras do papa para garantir que seu sucessor seja de seu grupo na hierarquia católica estão sendo analisadas por jornalistas e estudiosos de variadas tendências.
Há dez anos, em 21 de fevereiro, faleceu Karel Kosik (nasceu em Praga em 26 de junho de 1926). Foi um filósofo militante e revolucionário. Ingressou no Partido Comunista da Checoslováquia durante a luta contra o nazismo.