A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Augusto Vasconcelos

Advogado, professor universitário, Mestre em Políticas Sociais e Cidadania (UCSAL), Especialista em Direito do Estado (UFBA), Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, integrante do Comitê Central do PCdoB.
Centrais Sindicais apresentam propostas para o Brasil sair da crise

Diante da mais grave crise econômica da nossa história recente, as Centrais Sindicais entregaram ao governo a “Agenda prioritária da classe trabalhadora”. Um documento contendo as principais propostas dos trabalhadores para retomar o caminho do crescimento econômico e gerar empregos.

Governo Bolsonaro prepara privatização do Banco do Brasil

Em nota, o Banco do Brasil anunciou que o governo vai alienar 20.785.200 ações, diminuindo a participação do poder público na condução dos destinos da empresa. Uma medida totalmente irresponsável. O BB é rentável, acumula ao longo dos anos lucros revertidos ao Tesouro Nacional.

Por uma Reforma Tributária Solidária

 Que o Brasil é uma das Nações mais desiguais do mundo, todos já sabem. Porém, o que pouco se debate são as raízes do problema e propostas para superarmos essa situação. De acordo com o índice de Gini, que avalia 180 nações, somos o nono país do mundo mais desigual.

Novas tecnologias, reflexões para os trabalhadores e o movimento sindical

 O domínio da robótica e da inteligência artificial caracterizam o que se convencionou denominar de “Quarta Revolução Industrial”. Alguns autores e até mesmo o Banco Mundial estimam que milhares de empregos serão dizimados em uma década. Profissões estariam ameaçadas, inclusive algumas que demandam maior complexidade técnica.

Previdência Social ou do Capital?

Ainda atônito com a profundidade das alterações, escrevo esse texto a pedido de inúmeros alunos, colegas e amigos que pediram minha opinião sobre a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Não pretendo esgotar o assunto, pois isso demandaria um artigo mais extenso e resolvi centrar fogo no que considero mais perverso.

Se já estava ruim, pode piorar. Vem aí a PEC 300!

Após a aprovação da Reforma Trabalhista que alterou 117 dispositivos da CLT, sem qualquer debate prévio com a sociedade, o poder econômico mais uma vez trama contra os trabalhadores. Como se não bastasse a profunda redução de direitos introduzida pela Reforma, eis que agora pretendem constitucionalizar mudanças que vão de encontro ao que estipula a OIT e a ideia de trabalho decente.

A quem interessa fechar a Justiça do Trabalho?

O discurso de Bolsonaro sobre a Justiça do Trabalho revela profunda desinformação. Aliás, como em quase todo o pensamento hegemônico nesse governo, se apegam a mitos para justificar seus interesses, apelando para a ignorância dos acontecimentos.

Fechar o Ministério do Trabalho prejudica o País

O presidente eleito confirmou que o Ministério do Trabalho, criado há 88 anos, será extinto e incorporado a alguma outra pasta. Antes mesmo da sua posse, Jair Bolsonaro sinaliza que vai pulverizar de forma instantânea no seu governo conquistas de décadas e o trabalhador ficará cada vez mais exposto a medidas que retiram direitos.

Mais trabalhadores, menos filas

A luta por mais contratações é uma pauta constante do Sindicato dos Bancários. Desde os anos 90 batalhamos pela aprovação de leis que obrigassem os bancos a aumentarem o número de funcionários para dar conta do atendimento à população.

Crise dos combustíveis e o desmonte da Petrobrás

Em meio à paralisação de caminhoneiros, abriu-se debate importante a respeito do preço dos combustíveis no Brasil, notadamente o Diesel. A elevação do custo do produto possui efeito perverso na formação dos preços dos demais produtos, em razão da predominância da malha rodoviária para escoamento da produção.

6 meses da Reforma Trabalhista: Balanço de uma tragédia anunciada

Em novembro entrou em vigor a lei 13467 que alterou 117 dispositivos da CLT. Justificada sob o falso argumento de que a CLT estava obsoleta, quando na verdade 85% do seu texto original já tinha sido alterado ao longo do tempo, a Reforma Trabalhista aprofunda ainda mais as desigualdades no país.

Reforma da Previdência interessa ao sistema financeiro

As agências internacionais de classificação de risco fazem uma verdadeira chantagem ao país: “Ou aprovam a Reforma da Previdência ou haverá fuga de capitais”. O que está por trás desse discurso, repetido cotidianamente pelas principais emissoras de TV, é uma concepção que enxerga a Previdência como gasto supérfluo do governo.

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