A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Aldo Rebelo

É jornalista. Foi eleito deputado federal pelo PCdoB-SP por seis mandatos consecutivos (1991 a 2015). Membro do PCdoB desde 1977. Em 2004/2005 foi ministro de Relações Institucionais do governo Lula. Presidente da Câmara dos Deputados entre 2005/2007. Ministro do Esporte no primeiro mandato do Governo Dilma, depois ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação e ex-ministro da Defesa.
Ciência ao mar

O Brasil lançou ao mar o mais moderno e bem equipado navio oceanográfico da atualidade, com a missão de combinar Ciência e Defesa na plataforma marítima nacional que se estende por mais de 4 milhões de km².

Do tereré à bioeconomia

A arte de tomar tereré, o mate frio declarado patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul, costume ancestral dos índios guaranis e logo abençoado pelos missionários jesuítas, consistia, originalmente, em sugar o líquido da guampa através de ossos ocos de animais ou finas taquaras.

A vida pede Matemática

Pode ser um atrevimento filosófico, talvez uma licença poética, dizer que a vida não tem receita, mas tem Matemática. O ser humano não teria escalado o processo civilizatório sem números, cálculo, aritmética, álgebra ou geometria.

O povo quer Ciência

No lugar mais apropriado, a 67.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que se realizou esta semana na Universidade de São Carlos (SP), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou uma pesquisa sobre a percepção que o brasileiro tem do universo científico.

Do telefone à luz síncrotron

O imperador Pedro II visitava a exposição internacional da Filadélfia, em celebração do centenário da independência dos Estados Unidos, em 1876, quando avistou num ponto ermo, sozinho e desassistido, o inventor Alexandre Graham Bell. Apresentado ao telefone, assustou-se (“Meus Deus, isso fala”) e entusiasmou-se: no ano seguinte, o aparelho já ligava o palácio imperial às residências dos ministros no Rio de Janeiro.

Parcerias de progresso

A bem-sucedida trajetória de alguns países na fascinante, mas difícil rota do progresso científico e tecnológico também pode ser trilhada pelo Brasil. O arco de cooperação internacional que estamos a tecer no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, já abordado na coluna da semana passada, vai conectar diretamente nossos problemas com soluções aplicadas em nações mais desenvolvidas.

Aprender com o mundo

O Brasil está estruturando um programa de cooperação internacional nas áreas integradas de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em viagens recentes aos Estados Unidos e Rússia, e contatos com autoridades da Argentina, China, Coreia do Sul, México e União Europeia, iniciamos novas ou reiteramos antigas tratativas com vistas à solução de problemas nacionais, como o baixo índice de inovação que ainda trava a indústria e o setor de serviços.

Progresso com emprego

O profissional que iluminava as cidades nos séculos 18 e 19, cuidando de colocar óleo de baleia ou querosene nos lampiões e a seguir acender os bicos de gás, foi uma vítima poética da tecnologia. A rede de lâmpadas elétricas acabou com o acendedor de lampiões, e o ofício permaneceu como símbolo dos muitos extintos pelo avanço do progresso que introduz conforto e facilita a vida moderna.

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