Solidariedade ao povo libanês

Uma versão popular de um poema do poeta e dramaturgo Bethold Brecht, refletindo o estado de ânimo da sociedade em relação ao nazismo, diz mais ou menos o seguinte: “Primeiro eles vieram e prenderam os comunistas. Não liguei, afinal eu não era comunista e

Nunca este poema foi tão atual diante da indiferença generalizada com que o mundo assiste ao genocídio praticado contra o povo árabe como um todo e, no momento, especificamente contra o povo libanês.


O Líbano vem sendo impiedosamente massacrado pelo estado de Israel, com a proteção dos EUA, a indiferença do mundo e conivência da ONU.


Os mortos são pacatos cidadãos, adultos e crianças, libaneses ou estrangeiros, dentre os quais uma dezena de brasileiros, inclusive uma criança.


Os meios de comunicação relatam o massacre tal qual um locutor esportivo isento narra uma partida de futebol: indiferente e sem paixão, mesmo sabendo que centenas de pessoas são assassinadas diariamente.


Como se pode ficar indiferente diante desta injustificada agressão a um país soberano?


Como se pode ficar indiferente às imagens de crianças assassinadas por mísseis disparados de locais ignorados?


Hoje é o povo árabe que padece por conta desta indiferença mundial que beira à cumplicidade. Amanhã poderá ser qualquer um, especialmente nós brasileiros, por conta da Amazônia e de seu extraordinário manancial de recursos naturais, alvo permanente da cobiça internacional.

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