Protagonismo sindical pela valorização do salário mínimo

Um 1º de maio 2023, unitário, abrangente e grandioso em sua expressão nacional dará ao presidente Lula e seus aliados a força capaz de convencer a maioria no Congresso Nacional a aprovar uma nova política para o salário mínimo.

(Reprodução)

Peço desculpas por ser repetitivo, mas estou convencido e quero convencer os outros.

A melhor forma de comemorar um grandioso 1º de maio 2023, unitário e vitorioso, será dedicá-lo à conquista de uma política permanente de valorização do salário mínimo.

Esta pauta central (obviamente em um conjunto mais amplo de reivindicações) pode ser um grande diferencial que caracterize o protagonismo do movimento sindical, já que o governo de Lula pretende fazê-lo e o movimento pode ajudá-lo em sua pretensão.

É preciso reprisar que o decreto de reajuste pontual do salário mínimo é de atribuição presidencial, mas a aprovação de uma política permanente (que enfrenta adversários interesseiros e influentes) é atribuição do Congresso Nacional, renovado e conservador. O próprio decreto presidencial de reajuste deveria, pedagogicamente, concretizar o resultado da política permanente.

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Um 1º de maio 2023, unitário, abrangente e grandioso em sua expressão nacional dará ao presidente Lula e seus aliados a força capaz de convencer a maioria no Congresso Nacional e torná-la favorável a esse pleito. Ao mesmo tempo, a correlação de forças conseguida e observada será um grande indicador de possibilidades futuras para avançar no fortalecimento das negociações coletivas e no reconhecimento dos direitos sindicais.

A aprovação da política permanente de valorização do salário mínimo será, efetivamente, uma grande conquista progressista do governo e o momento certo de afirmação do protagonismo sindical. 

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