Permanecem as questões do impeachment

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Foto: Evaristo Sá/AFP

Bolsonaro conseguiu emplacar seus candidatos para as presidências do Senado e da Câmara. No processo, comprou votos e assumiu o “toma lá, dá cá” que tanto condenou em sua campanha eleitoral de 2018. Como noticiado, quem comandou a feira foi o General Luiz Ramos, da Secretaria de Governo, que prometeu cerca de R$ 3 bilhões em verbas para emendas parlamentares. No final, a conta pode ficar ainda mais cara.

Para Bolsonaro, o investimento pode salvar seus filhos, investigados em esquemas de corrupção e ligados à milícia carioca. Quanto ao impeachment, outro receio do ex-capitão, a garantia é menor. A popularidade do presidente ainda é sua maior aliada para cumprir o mandato, mas está em queda neste ano. Caso a pressão aumente com a divulgação de crimes de responsabilidade em sequência, o Congresso pode mudar de percepção sobre a abertura do processo.

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