Os “Quinta Coluna”

A expressão “quinta-coluna” é mundialmente conhecida como sinônimo de traição. Significa que uma pessoa ou um grupo se presta a trair seus companheiros, sua organização e sua própria pátria em favor de um grupo rival ou de uma nação agressora.

Na obra “A Grande Conspiração – A guerra secreta contra a Rússia Soviética”, os escritores Michael Sayers e Albert E. Kahn fazem uma análise detalhada do papel dos “quinta-coluna” na Rússia, demonstrando como era a tática nazista de minar a revolução bolchevique a partir da infiltração na Rússia de dissidentes da revolução, que se dedicavam a sabotar a produção, envenenar animais, destruir infraestrutura, etc.


 



Hitler, portanto, desde que chegou ao poder na Alemanha passou a ter a contra revolução na Rússia como o seu principal objetivo. Mobilizou contra-revolucionários em todo o mundo, convertendo-os em “quinta-coluna” da Alemanha nazista. Gente disposta a trair, espionar e praticar o terror em favor de Hitler e de seu III Reich. Gente que se constituiu na vanguarda secreta da Wehrmacht alemã.


 



Não creio, sinceramente, que os dissidentes russos, que se prestaram a essa infâmia, nutrissem simpatia pelo nazismo. Agiam movidos pelo prazer de sabotar o governo revolucionário soviético, liderado por Lênin e posteriormente por Stalin, por quem Trotsky nutria um ódio feroz.
Esse episódio histórico nos ensina a não permitir que as nossas eventuais divergências, no campo da esquerda, sirva de fermento para alimentar a direita.


 



Uma lição oportuna, especialmente num momento em que a direita, por conveniência, procura antagonizar as correntes de esquerda, com o claro propósito de voltar ao governo.


 



Mas os companheiros que se animam com essa “corte” não devem esquecer de como o PSDB tratou a então candidata Rosane Sarney, aliada deles, quando ela começou a incomodar o tucano Serra, na eleição de 2002.

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