O Dia da Vitória

Um antigo ditado ensina que as guerras terminam por onde deveriam começar: pela paz. Mas há guerras que se fazem necessárias para deter agressões e prevenir um futuro sombrio, como foi o caso da Segunda Guerra Mundial, cujo fim comemora-se em 8 de maio. Há 71 anos, o Dia da Vitória é celebrado como o triunfo da civilização sobre a barbárie do nazismo alemão e seus aliados.

Ao custo de milhões de vidas, sofrimento, dor, desespero e toda sorte de privações, o maior conflito armado da História pode ser resumido na velha peleja entre o bem e o mal. O Brasil orgulha-se da bravura dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) nos campos da Itália, onde tiveram atuação heroica em batalhas como as de Monte Castelo e Montese. A Força Naval e a Marinha Mercante pagaram um elevado tributo de sangue e contribuíram corajosamente para o esforço de guerra. E a jovem Força Aérea Brasileira brilhou nos céus italianos ao som do grito de “Senta a Pua!”.

Nossa participação no conflito foi antecedida por uma campanha cívica que ganhou as ruas para pressionar o governo de Getúlio Vargas a decidir-se pelos aliados. Já em agosto de 1942, depois do torpedeamento de navios brasileiros, rompemos com a Alemanha e a Itália, mas se dizia na época que era mais fácil uma cobrar fumar cachimbo do que o Brasil entrar na guerra. Em 1944 a cobra fumou com a partida da FEB para a Europa.

Em acordos de cooperação com os Estados Unidos, cedemos a base aérea de Natal, conquistamos a Companhia Siderúrgica Nacional como eixo da industrialização do País e a Fábrica Nacional de Motores para aviões e caminhões. Outra herança foi a consolidação da Força Área Brasileira.

Com a derrota da Alemanha, Itália e Japão, a 8 de maio de 1945, o mundo iluminou-se numa das mais belas e comoventes festas já realizadas pela Humanidade. O mal do nazi-fascismo estava extirpado e abria-se uma era de reconstrução e de esperança na bem-aventurança para todos os homens de boa vontade.

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