Guerra contra a aftosa

No dia 28 de abril abrimos oficialmente a campanha de vacinação contra a febre aftosa, em Boca do Acre, Amazonas, onde se concentra a nossa maior atividade pecuarista.

 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


A febre aftosa é uma doença descoberta na Itália no século 15, produzida por vírus, altamente contagiosa e que ataca animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos.



 
Para evitar a doença, o inevitável sacrifício de animais e os enormes prejuízos decorrentes, a melhor forma de prevenção é a vacinação semestral. Daí a razão desta campanha, cuja meta é imunizar 100% do rebanho estadual.


 


Esta meta audaciosa está a cargo do sistema SEPROR, especialmente de seus “braços” sanitário (COSESAV) e de assistência técnica (IDAM), e contará com o suporte de comunicação da AGECOM.


 


O sucesso desta campanha trará tranqüilidade aos produtores, protegerá um patrimônio cujo valor ultrapassa os R$ 350 milhões de reais, assegurará carne com sanidade comprovada aos consumidores e evitará bilhões de prejuízos ao país como um todo, na hipótese de um surto se instalar no Amazonas, como já ocorreu.


 


O nosso rebanho é relativamente pequeno (1,5 milhão de cabeças) em comparação com o dos criadores nacionais e até mesmo dos Estados do Norte. Isso, infelizmente, não só não diminui como aumenta a nossa responsabilidade, na medida em que se ocorrer um surto de aftosa no Amazonas o país inteiro ficará proibido de exportar carne ao exterior.


 



Em 2006, por exemplo, as exportações brasileiras alcançaram o patamar de 137 bilhões de dólares. Apenas a exportação de carne bovina respondeu por 2% desse total ou algo como seis bilhões de reais.


 


Como se pode ver, a nossa responsabilidade é imensa, mas a vacinação massiva, praticamente às custas do Estado, é apenas parte de um objetivo maior: obter o certificado de área livre de febre aftosa.


 


Essa é a razão pela qual o Governo do Estado do Amazonas tem redobrado a sua vigilância.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
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