Fora ianques da Síria

A indústria bélica norte-americana, a mais poderosa do mundo, se alimenta de guerra. É ela que financia os candidatos a presidente da república daquele país e o eleito se compromete a fomentar conflitos armados e guerras em todo o mundo.Se não o fizer sofre sérias consequências.

Tem sido assim ao longo de mais de um século e a principal arma é a mentira sustentada com o irrestrito apoio da mídia por ela controlada e pelos governos títeres de países aliados, especialmente do Reino Unidos, Alemanha e França.

O assassinato de milhões de seres humanos, sendo a maioria crianças, mulheres e idosos inocentes é uma constante. Foi assim em 1945 em Hiroshima e Nagasaki no Japão, na guerra do Vietnam nas décadas de 1960 e 1970, na guerra do Golfo Pérsico na década de 1990, na do Afeganistão, isto sem falar nos ataques criminosos e cruéis no Egito e na Líbia usando todo o poderia bélico e dezenas de milhares de mercenários contratados em vários países, inclusive no norte-americano.

A guerra do Iraque, em 2003, foi toda montada na mentira e passando por cima de todos os tratados internacionais e do próprio Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O argumento do então presidente George W. Bush, talvez o maior terrorista e criminoso do mundo depois de Adolfo Hitler, era de que o Iraque possuía armas de destruição em massa e que o presidente iraquiano, Saddan Hussein já havia usado contra os curdos.

Antes do início dos ataques e invasão do Iraque, a ONU enviou àquele país uma missão de inspetores para verificar in loco a existência ou não de armas químicas. Esses vasculharam todo o território iraquiano e constataram não só a inexistência de armas químicas, mas principalmente que o exército daquele país estava completamente sucateado. O relatório foi entregue ao Conselho de Segurança, mas mesmo assim o terrorista George Bush ordenou o ataque e a invasão.

Na realidade, o objetivo era não só satisfazer a indústria bélica, mas e principalmente se apoderar da segunda maior reserva de petróleo do mundo. Agora, cinicamente, o presidente Barack Obama, na maior cara de pau, usa o mesmo argumento para tentar invadir a Síria. Quem tiver pelo menos dois neurônios sabe que o gás sarin contra a população civil foi usado pelos mercenários armados e financiados pelo imperialismo norte-americano. Obama e seu secretário de Estado dizem ter provas de que foi o presidente Bashar al-Assad quem usou o gás sarin, mas até agora nenhuma prova foi apresentada pelos dois.

Os métodos para atingir seus objetivos imperialistas são os mais torpes e criminosos. Sempre sob o argumento de defesa da democracia. Na realidade o império em decadência procura por todos os meios prolongar a sua existência. A espionagem em vários países, inclusive aliados como Alemanha, França, Reino Unido, México e o Brasil, dentre outros, recentemente explicitada pelo ex-agente da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Edward Snowden, desmascaram por completo a farsa do presidente Obama.

A presidenta Dilma Rousseff, que teve suas ligações telefônicas e e-mails, bem como toda a comunicação entre ela e seus assessores, assim como dos assessores entre si e com terceiros, não esconde sua indignação e deve cancelar sua visita oficial a Washington em outubro próximo como forma de protesto. Também não descarta levar a questão da espionagem a foros internacionais, inclusive aos relativos aos direitos humanos. A invasão da privacidade e da soberania nacional é inaceitável e merece o repúdio de todas as pessoas de bem deste País.

Os democratas e amantes da paz em todo o mundo exigem a condenação da espionagem e querem os ianques fora da Síria. Abaixo o imperialismo!

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