As Eleições e Plutão

São tantos, graves e agudos, os problemas do planeta Terra que o assunto, convenhamos, soa esdrúxulo. No entanto, vamos respeitar a digna profissão dos homens que estudam as galáxias, deixando ao largo a nossa ignorância.

Já em Toronto, Canadá, a atriz italiana Sophia Loren, foi eleita “a maior beleza natural da terra”. Para tudo existe um motivo, sentido, explicação.

Nós os brasileiros, estamos às voltas com as eleições de outubro próximo, outras são as nossas preocupações. A maioria dos patrícios defende, até o momento, a reeleição de Lula, podendo ganhar a batalha no primeiro turno, conforme  indicam as pesquisas de opinião pública.

As oposições, concentradas principalmente em torno do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, miram as suas baterias contra as forças progressistas e demais segmentos aliados ao atual presidente da República.

Desejam retornar ao poder, após os oito anos de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. São os alquimistas do neoliberalismo, do Estado mínimo, teóricos da inserção do país através da dependência global. Essa tal da capitulação nacional exuberante.

No momento, apesar de avanços na área econômica, projetos sociais para as maiorias deserdadas, posição soberana na diplomacia internacional, o país ainda convive com graves problemas estruturais e conjunturais.

O combate à criminalidade que possui raízes na histórica concentração da renda, da qual somos campeões mundiais. As rotas do tráfico de drogas e armas, cujas ações no país são cada vez mais ousadas e violentas.

Urge a retomada do crescimento, robusto, gerando emprego, melhores salários. Impõe-se a queda da brutal taxa de juros, um projeto nacional factível aglutinando a grande maioria dos brasileiros.

Um futuro nacional próspero com mais justiça social, erradicação das desigualdades regionais. Em transição a um sistema mais avançado, menos sobressaltado, mais iluminado, sem sombras e desesperanças. Anseios generalizados do povo brasileiro.