A militância árabe

Meus leitores me conhecem, como conhecem parte de minha história, recheada de árabes e arabismos. Até 12 anos, fui criado junto com meus avós maternos, ambos árabes (sírios) e tive em minha mãe todas as influências árabes que eram poss

Cresci ouvindo músicas árabes (ainda discos de rotação 78), cercado de revistas árabes, que se liam de trás para frente, cujas capas freqüentemente estampavam fotos de Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito desde o ano que nasci – 1956 – até 1970. Meu avô, Ibrahim Malki Mirhan, tinha consciência de sua história, de seu povo e de sua pátria. Tanto que, em 1947, dizia um tio meu já falecido, também ele defensor dos árabes – José Mirhan – escreveu um vigoroso artigo contra a decisão da ONU de criar o Estado de Israel em 29 de novembro de 1947. Publicou no jornal de maior circulação em Corumbá – MS, cidade grande, uma das maiores do país, por ser porto fluvial importante (Ladário, então distrito, hoje município) de chegada e imigrantes vindos do exterior por navios (à vapor, claro).

Não bastasse isso, a música e as revistas, havia a culinária. Ah… Essa era fatal. Tanto os pratos feito pela minha avó como pela minha mãe, que com ela aprendeu tudo, eram imperdíveis. Por fim, íamos sempre às festas na casa de outras árabes, onde se dançavam danças árabes, víamos filmes (em preto e branco, 16 mm), que enalteciam a cultura árabe. Para terminar, praticamente nasci e cresci dentro de uma loja, uma das maiores de meu avô comerciante próspero até meados de 1960, quando adoeceu (meu avô nasce em 1896, e este ano comemoramos 110 anos de seu nascimento, tendo morrido em 1968; teve cinco filhos, sendo mina mãe a caçula nascida em 1933).

Do ponto de vista biológico, poderia dizer que sou um “meio árabe”, pois meu pai é brasileiro, descendente há mais de 200 anos de portugueses (o Xavier em meu nome vem do velho e bom alferes, Tiradentes). No entanto, posso me sentir e considerar um “árabe” por inteiro. Claro, acompanho os debates sobre multiculturalismo, essa questão que se fala de “afro-descendente” etc. sim, sou brasileiro. Mas, porém, contudo, todavia, devemos, sempre que possível, procurar resgatar nossa ancestralidade, conhecer nossos antepassados, saber nossa história e origem. Afinal, os cientistas não fazem isso com a raça humana há séculos, para tentar responder de onde vemos e de quem descendemos? Porquê abem cada um de nós não pode fazer isso.

O que significa “ser árabe”?

Esse é um debate antigo, não só entre árabes, mas entre pessoas de diversas nacionalidades. O que determina nossa nacionalidade é o lugar onde nascemos ou de quem nós descendemos? Nascer nos Estados Unidos, filho de pais brasileiros me tornará americano? Minha avó, bem mais jovem que meu avô, veio da Síria para casar, prometida por famílias que arranjavam casamentos, muito comum, ainda hoje na comunidade árabe. No entanto, abandonou o seu futuro e pretenso noiva e apaixonou-se pelo meu avô, homem bonito, trabalhador e sírio igual ela. Todos os meus quatro tios e minha mãe, nascidos no Brasil, poderiam ter nascidos na própria Síria, como também eu. No entanto, são todos brasileiros. Claro, como sociólogo, sei bem como é a questão da cultura, das relações sociais, como as instituições influenciam na formação da personalidade das crianças.

Por isso que devemos combinar as duas coisas: essa brasilidade típica de nosso povo e da nossa nação, sem igual no resto do mundo, mas sem também negar a história, as origens, a ancestralidade. No caso dos árabes em particular, que estudo há pelo menos 24 anos, na polêmica sobre quem é ou não árabe, é amplamente majoritária entre intelectuais a que entende que são árabes não só os nascidos e países árabes (que, aliás, alguns foram arabisados com o tempo), mas são aquelas pessoas que reconhecem a importância e o papel que os árabes e seu Império teve na história, sua contribuição cultural científica. Em linhas gerais, seriam árabes os que se sentiriam árabes. Neste caso, eu bebo na fonte de um dos maiores arabistas ocidentais (ainda que conservador, politicamente falando), que é Bernard Lewis, que acaba esposando essa definição.

Minha trajetória e militância árabe

É verdade que até os meus 12 anos, tive essa forte influência árabe em minha vida da minha família. A música e a própria língua árabe encantam os meus ouvidos. É algo como cósmico (quem diria, um materialista fazendo essa afirmação…). Entre os 12 e 18 anos, na década de 1970, conclui meus estudos médios e ingressei na Universidade. Tinha amigos de juventude de famílias árabes e com meus primos convivia. No entanto, a questão do mundo árabe político, geopolítico, só vem mesmo a aparecer na Universidade, quando se inicia a militância política, revolucionária propriamente dita.

No entanto, há um acontecimento marcante, que tem data e local, que fizeram dar uma guinada em minha consciência sobre a importância do mundo árabe, das suas lutas e a dos palestinos em particular. Ocorreu em setembro de 1982, há quase 24 anos, quando ocorreu o massacre de Sabra e Chatila em acampamentos palestinos no sul do Líbano, sob a supervisão direta de Ariel Sharon, então comandante do exército israelense. Foram quase três mil mortos, a maioria crianças, velhos e mulheres, que estavam em casa no momento dos ataques. Lembro-me de ajudar a organizar atos públicos em Campinas, minha cidade de adoção (moro lá há quase 30 anos).

Dessa época em diante, digamos assim, não parei mais. Há outras datas e momentos que quero compartilhar com meus leitores. Entre 1991 e 1995, trabalhei com o deputado Jamil Murad, na época estadual, do PCdoB/SP. Estou para conhecer ainda um brasileiro, de origem árabe como Jamil, que mais se dedicou e se dedica á causa árabe e palestina. Jamil é filho por parte de pai e mãe de árabes e tem uma vantagem – eu pelo menos veja dessa forma – com relação ao meu caso pessoal: seu pai era muçulmano. Meus avós eram cristãos ortodoxos. Ainda que nessa época as missas eram rezadas em árabe (hoje não mais), os cristãos de um modo geral – há exceções – se aculturam com muita facilidade. Praticamente sequer ensinam a língua árabe para seus filhos quando migram para outros países. Minha mãe e meus tios pouco falam o árabe, quando muito entendem. Entre os 15 netos de meu avô, nenhum fala árabe e poucos sabem a história dos nossos ancestrais. São muito aculturados, como se diz.

Porque isso ocorre? Modestamente, arrisco uma explicação. No caso dos muçulmanos, a preservação da língua é fundamental pelo fato que para ler e estudar o Corão sagrado, eles precisam preservar o árabe, escrito e clássico. Assim, os pais migrantes, preservam isso, falam árabe com seus filhos e os ensinam, ainda que esses aprendam, claro, a língua do país local. Todos os filhos de muçulmanos são bilíngües, ou seja, conseguem se comunicar perfeitamente em dois idiomas (mesmo na escrita). Há também o aspecto político. A Europa e os EUA são países cristãos, ainda que protestantes e que em muitos momentos tiveram, na história, uma relação difícil com os muçulmanos. Especialmente a Europa, entre os séculos XI e XIII, organizaram diversas cruzas de cristãos, que tinham como o objetivo a “retomada de Jerusalém das mãos de infiéis e impuros” (sic), como se fosse monopólio de cristão a defesa dessa cidade, que é sagrada para três religiões (também para judeus).

Foi exatamente em 1992, quando estávamos no segundo ano de mandato do Jamil, até mesmo incentivado por ele, decidi estudar árabe popular no Clube Homs. Duas vezes por semana e durante dois anos, tive o prazer de conviver com o hoje meu muito amigo George Khoury, engenheiro sírio. Privei de sua competência no ensino, de sua dedicação, de seu empenho. Com poesias, com músicas, mas fundamentalmente com seu esforço pessoal, George me transmitiu de uma forma mais bem organizada (claro, em 1970, estudei no Colégio Metropolitano de SP, ligado à Catedral Ortodoxo, e tinha árabe no currículo e minha mãe contratou professor particular que ia a nossa casa para lecionar para mim e para meu irmão, mas, infelizmente, não levamos à sério).

Em 1994, propus à George uma proposta inovadora: nos matricularmos como alunos especiais na USP, para estudar árabe. Claro, no caso dele, mais para ter o diploma oficial, pois ele é um grande expert no assunto. Fizemos nesse ano Cultura I e II e Literatura I e II. Até ai tudo ia muito bem. Fiquei maravilhado com a cultura, que conhecia superficialmente. Fiz muitas pesquisas e estudos sistematizados para trabalhos e apresentações. Li muitos livros, fiz as primeiras resenhas. Ai que conheci Hatoum, Maalouf, Ben Jelou e Mahfouz, entre tantos outros. Também desde 1993, estudo sistematicamente Os Prolegômenos (– El Mukhadima) do grande Ibn Khaldun, esse gigante desconhecido no Brasil (pretendo um dia, quiçá com George, fazer a revisão técnica e atualizar comentários da única edição traduzida direto do árabe para o português no Brasil, feita em 1956, por Jorge e Angelina Cury).

Porque estou contando tudo isso hoje? Será que não tinha um assunto mais relevante em todo o Oriente Médio para tratar e tentar esclarecer os leitores? E o novo líder da Al Qaeda no Iraque? E o recente relatório secreto do embaixador americano no Iraque que fala em caos total no país? E o plebiscito palestino, o Hamas vai aceitar? Bem, estou falando tudo isso para fazer uma constatação clara e real: temos uma falta enorme de instituições que preservam a cultura árabe. Conhecemos as que fazem isso com os italianos, os portugueses, os japoneses, alemães e tantos outros povos. Mas, com os árabes, conhecemos clubes, alguns de países, outros de cidades e até de pequenas aldeias no Líbano e na Síria. Claro, existe o Centro Cultural Árabe Síria (na Rua Augusta), mas tem pouca amplitude a sua ação na sociedade, além de prestar um serviço de ensinar o árabe de graça para brasileiros (o que já é uma grande contribuição).

Bem, há pelo menos três surgiu uma luz no final do túnel. Embalados para organizar uma grande e merecida homenagem ao vigoroso intelectual árabe-palestino, morto em setembro de 2003, Edward Said, um grupo de descendentes árabes e não árabes, mas apaixonados pela causa árabe, pela sua cultura, língua e literatura, partiram pára a difícil tarefa de organizar um órgão, uma instituição, que difundisse ao máximo essa tão importante cultura. Assim, liderados pela combativa Drª Soraya Smaili, professora de farmacologia da Unifesp, surgiu o Instituto de Cultura Árabe – ICA, da qual, sempre que posso, dou minha modesta contribuição.

O ICA já fez muitas coisas nesses dois anos de sua existência, que não vamos aqui relatar. Esta em tratativas finais para conseguir uma sede, ao qual fará uma reforma e que terá inclusive um auditório onde poderá ministrar cursos de diversos tipos, fazer reuniões etc. citou apenas o nome da Soraya, para não cometer muitas injustiças, mas o conjunto de colaboradores, são professores doutores em sua maioria, da USP e PUC/SP, pesquisadores, profissionais de diversas áreas, com significativas contribuições, publicações, livros sobre a temática árabe. Recentemente a editora Duetto, que publica boas revistas no mercado editorial, fez uma revista especial intitulada “Os árabes”. Dos 20 articulistas da revistas, pelo menos uns 15 são atuantes no ICA.

Transcrevo abaixo, um curso que será oferecido pela ICA. Ao que eu saiba, com a dimensão que terá talvez seja o primeiro feito por uma instituição não universitária. A proposta que esta publicada abaixo não esta totalmente fechada, concluída, mas sim em construção. Poderão haver pequenas mudanças de nomes e professores, mas os eixos e módulos são esses mesmos. Infelizmente, por limitações de espaço, teremos apenas cem vagas, mas sei que todas serão usadas. Também por ainda não termos convênio com instituições de pesquisa, os custos serão bancados exclusivamente pela receita oriunda das matrículas. Mas, valerá a pena e apoiamos ao máximo a sua realização, ao qual recomendamos para professores, pesquisadores, descendentes de árabes em geral, jornalistas etc. Sei que valerá a pena e a própria programação e os nomes dos docentes falam por si só. Há ao final o endereço eletrônico onde poderão ser obtidas maiores informações. Parabéns ao ICA e que muitos outros cursos de cultura árabe possam ser oferecidos à nossa juventude e ao nosso país

Programa do Curso Sobre Cultura Árabe

Este curso será realizado no segundo semestre de 2006 e será promovido pelo Instituto da Cultura Árabe.

Apresentação

O Instituto da Cultura Árabe é uma entidade laica, autônoma e sem fins lucrativos, que trabalha para estudar e divulgar a Cultura Árabe (ICArabe) em todos os seus aspectos históricos, sociais e humanistas. O ICArabe congrega intelectuais e profissionais da sociedade brasileira interessados neste projeto, independente de suas origens ou religião. O ICArabe tem desenvolvido e organizado diversas atividades de nível intelectual elevado, pois conta com a colaboração de docentes e pesquisadores de universidades de alto prestígio, além de escritores, jornalistas e administradores.

Em novembro de 2004, o ICArabe iniciou suas atividades realizando o I Ciclo de Debates sobre a Cultura Árabe, o qual se realizou no Teatro TUCArena durante três dias e contou com debates sobre diversos temas desde a literatura, questão da mulher, até os aspectos históricos e geopolíticos. Este Ciclo contou com presenças expressivas durante os três dias de sua realização e muitos dos presentes manifestaram seu interesse em aprofundar os conhecimentos que foram abordados de forma mais rápida naquela momento.

O ICArabe mantém uma página na internet e um boletim eletrônico semanal, “Correio do ICArabe”, que é lido por cerca de 15 mil pessoas. Por intermédio de nossa correspondência eletrônica, os leitores do ICArabe têm manifestado enorme interesse em que o Instituto promova cursos de língua árabe e sobre a Cultura Árabe.

Desta forma, o ICArabe depreenderá esforços para congregar especialistas em diversos temas relacionados à Cultura Árabe, que ministrarão palestras sobre os assuntos selecionados. O ICArabe se encarregará de coordenar, ministrar e convidar palestrantes para a realização deste curso.

Dinâmica do Curso:

O curso ministrado pelo ICArabe incluirá temas abrangentes relacionados com as contribuições da Cultura Árabe bem como sobre o Mundo Árabe em sua História e Atualidade. Para isso, deverá contar com 12 aulas, de 2 horas, que serão divididas em 3 blocos, conforme descreveremos a seguir. Cada aula deverá ser de, no máximo 50 minutos e para cada uma delas serão convidados um ou dois especialistas do(s) tema(s) a ser(em) abordado(s). Cada aula também terá um coordenador que se responsabilizará por apresentar o palestrante e contribuirá para o debate após a palestra. Os coordenadores dos módulos deverão solicitar aos palestrantes o envio de um material didático de sua escolha para ser distribuído aos inscritos antes de aula (se possível). A freqüência deverá ser semanal, às segundas ou terças-feiras e o curso deverá ter início no dia 11 ou 12 de setembro. Ao final do curso serão oferecidos certificados contendo carga horária, aos inscritos que cumprirem, no mínimo, 75% de presença.

Programa:

Módulo I – Contribuição dos Árabes ao Conhecimento
Coordenação do Módulo: Profs. Drs. Francisco Miraglia e Safa Jubran

Aula 1 – A Filosofia Árabe e os Filósofos.
Coord. Profª Drª Safa Jubran (USP)
Palestrante: Prof. Dr. Miguel Attiê (PUC/SP e USP)
Segunda parte: O Sufismo
Palestrante: Profa. Silvia Leite
Data Prevista – 18-09

Aula 2 – Os Árabes e a Medicina
Coord. Prof. Dr. Francisco Miraglia (IME/USP)
Palestrantes: Prof. Dr. Samuel Atlas (Unifesp) ou Dr. Isaac Jorge
Filho (Cremesp)
Segunda Parte – A Matemática e os Filósofos Árabes
Palestrantes: Oscar Abdelnour (IME/USP)
Data Prevista – 25-09

Aula 3 – Química em Ibn Sina. A Óptica (Al Hazen)
Coord. Prof. Dr. Hugo P. Monteiro
Palestrante: Prof. Dr. Mansur Lutfi (Unicamp) e Juliane Olschowski da Cruz
Data Prevista – 02-10

Módulo II – Os Árabes: História e Atualidade
Coordenação do Módulo: Profs. Drs. Arlene Clemesha e José Arbex Jr

Aula 4 – Das Cruzadas ao Século XIX
Coord. Prof. Lejeune Mato Grosso de Carvalho (Unimep)
Palestrantes: Prof. Dr. Mohamad Habib (Unicamp) e Arlene Clemesha (USP)
Data Prevista – 09-10 (Habib só pode no dia 02)

Aula 5 – Do Nacionalismo do Século XX à Atualidade
Coord. Dr. José Farhat
Palestrantes: Prof. Dr. José Arbex Jr. (PUC/SP)
Data Prevista – 16-10

Aula 6 – Debate: A tentativa de desqualificação da Cultura Árabe e seu papel ideológico atual
Coord. Isabelle Somma (USP) e Soraya Misleh
Debatedores: Profs. Drs. Emir Sader (UERJ e USP), Osvaldo Coggiola (FFLCH/USP), José Arbex Jr. (PUC/SP) e Murched Taha (Unifesp)
Data Prevista – 23-10

Aula 7 – Primeira parte: Paisagens do Mundo Árabe na visão de um geógrafo brasileiro
Segunda parte: Mascates, regatões e pequenos comerciantes no Brasil, questões étnicas e culturais.
Coord. Profa. Dra. Soraya Smaili (Unifesp)
Palestrante: Prof. Dr. Aziz Ab`Saber (USP)
Data Prevista – 30-10

Módulo III – As Repercussões Culturais dos Árabes
Coordenação do Módulo: Profs. Drs. Mamede M. Jarouche e Michel Sleiman

Aula 8 – As Mil e Uma Noites
Coord. Profª Drª Safa Jubran (FFLC/USP)
Palestrante: Prof. Dr. Mamede M. Jarouche (FFLCH/USP)
DATA Proposta – 06-11-06

Aula 9 – Imigração e cultura árabe no romance Dois irmãos
Coord. Profª Drª Safa Jubran (FFLCH/USP)
Palestrante: Prof. Milton Hatoum
Data Proposta – 13-11-06

Aula 10 – O Poema Árabe
Coord. Lelia Romero
Palestrantes: Prof. Alberto Mussa (UFRJ) e Prof. Dr. Michel Sleiman (USP)
Data Proposta – 20-11-06

Aula 11 – A Dança e a Música
Coord. Muna Zeyn
Palestrante: Profª Márcia Dib
Data Proposta – 27-11-06

Aula 12 – A Arte e a Arquitetura Árabes
Coord. Prof. Dr. Khaled Ghoubar (USP)
Palestrantes: Profs. Andréa Piccini e Lygia Rocco (USP)
Data Proposta – 04-12-06

As datas serão definidas, dependendo do local. Indicativo de datas (segundas ou terças): Setembro (18, 25), Outubro (2, 9, 16, 23, 30), Novembro (6, 13, 20, 27), Dezembro (4). De acordo com as propostas discutidas, há consenso de que o curso seja pago. Foram sugeridos três tipos de inscrição. Para inscrições antecipadas (até 30 antes do início do curso)* as taxas serão:

1. Estudantes ou membros do ICA – 250,00
2. Profissional – 300,00
3. Institucional/Patrocinador – 250,00 (em pacotes de 15 inscrições por Instituição)
*Obs: Após este período haverá um acréscimo de 50 reais em cada categoria.
*Obs2: Haverá certificado contendo carga horária para os participantes que tiverem, no mínimo, 75% presença (proposta do José).
*Obs3: O ICArabe concederá algumas bolsas de estudo, em número a ser definido conforme aprovado em reunião de diretoria).

Número de vagas: 100.

Local: Auditório da CCAB (aos membros da CCAB será oferecido um pacote de patrocinador, com 15 inscrições).

Mais informações pelo e-mail: [email protected]

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