“Eleitor percebeu que as medidas econômicas foram feitas com propósito eleitoral, o que retira a gratidão sobre a ação”, afirma Felipe Nunes
Para candidato, o aumento do salário mínimo regional e a desoneração dos alimentos vão ajudar a aquecer a economia
Para Tiago Garrido, “enquanto o Bolsonaro falava de corrupção, o Lula colocava mais um tijolo na imagem dele do social, que é o que vai mantê-lo à frente nas pesquisas”
Entre os beneficiários do programa, vantagem de Lula sobre Bolsonaro é ainda maior: 54% a 29%.
Estreia da campanha na grande mídia foi particularmente ruim para Bolsonaro. Para quem precisa buscar o voto dos indecisos ou ao menos recuperar parte dos eleitores de 2018 que mudaram de opção, o presidete fracassou.
Equipe que acompanha o presidente sugere que ele não deve ir “a mais nenhum debate no primeiro turno”, privilegiando “convites para podcasts de grande audiência e pouco confronto”
Nos cenários de segundo turno, Lula vence qualquer adversário. Contra Bolsonaro, a vantagem seria, hoje, de 52% a 39%
Para Luciana Veiga, da Unirio, a postura de Bolsonaro como presidente incluenciou a percepção das pessoas. Eleitores “enxergam nele inadequação, falta de empatia, entre outras coisas”.
Reserva de R$ 10,5 bilhões representaria um reajuste salarial de apenas 3,5%. Ao longo do mandato de Bolsonaro, a inflação acumulada foi de 27,4%, conforme o INPC
Programa garantiu R$ 300 bilhões de investimentos na habitação de 2009 a 2016, respondendo pela contratação de 4,2 milhões de unidades e beneficiando 10 milhões de pessoas
Para “sobreviver” a uma entrevista deveras difícil, Bolsonaro recorreu a incontáveis fake news, dando margem para que agência de checagem de notícias e veículos da grande mídia o desmentissem em bloco. A cobertura pós-sabatina também é desfavorável ao presidente.
Inclinações desses eleitores dão a Lula o favoritismo num eventual segundo turno contra Bolsonaro; 54% a 37%, conforme o Datafolha, ou 51% a 38%, de acordo com a Quaest