Diesel, gasolina e gás de cozinha ficam mais baratos, diz Petrobras

Preço médio por litro ao consumidor final pode cair a R$ 5,18 no caso do diesel S10 e a R$ 5,20 no caso da gasolina

Poucas horas depois de anunciar o fim de sua nefasta “política de preços”, a Petrobras comunicou, em nota, que vai os combustíveis ficarão mais baratos a partir desta quarta-feira (17). Ao reduzir os preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha, a empresa beneficia tanto as distribuidoras quanto o consumidor final.

O preço médio de venda de diesel ficará R$ 0,44 menor por litro, passando de R$ 3,46 para R$ 3,02. Com isso, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,69 a cada litro vendido na bomba, já considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel S10 comercializado nos postos. Já o preço médio ao consumidor final pode cair a R$ 5,18 por litro de diesel S10.

A redução no preço da gasolina será de R$ 0,40 por litro, e o valor médio de venda para as distribuidoras deve ir de R$ 3,18 para R$ 2,78. O combustível comercializado nos postos é fruto de uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Assim, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,03 a cada litro vendido na bomba – e o preço médio ao consumidor final deve diminuir até R$ 5,20 por litro.

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A Petrobras lembra que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado não apenas pela parcela da empresa. Há outros fatores que impactam no preço, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

Outro produto a baratear é o  GLP (gás liquefeito de petróleo – o tradicional gás de cozinha). O preço por quilo será reduzido em R$ 0,69 por kg, enquanto o preço médio de venda para as distribuidoras deve passar de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 por kg – o equivalente a R$ 32,96 por botijão de 13kg. Para o consumidor final, o preço do bujão pode cair a R$ 99,87.

“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, diz a empresa.

Segundo comunicado da Petrobras, o objetivo na formação de preços é “evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio”, antecipando, assim, o fim da “política de preços” adotada em 2016 no governo Temer.

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