Âncora fiscal e diretoria do Banco Central, por Paulo Nogueira Batista Jr

O presidente da República terá de tomar decisões no curto prazo que definirão se a economia escapará ou não do quadro de estagnação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

A questão da âncora fiscal, em sua opinião, deve ser simples e flexível, que não engesse a política econômica para agradar demais o mercado. Ele sugere um intervalo variável entre o teto e o piso do resultado primário.

A nova diretoria do Banco Central pode ser preenchida com duas vagas indicadas pelo presidente Lula. Para o economista, estes nomes precisam ser fortes e experientes para fazer o contraponto e reequilibrar a diretoria com um debate mais razoável sobre a política monetária.

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