Bolsonaristas ficam sem comissões no Senado

Na maioria das comissões, mesmo com a abstenção da direita, os presidentes foram eleitos por aclamação

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado definiu nesta quarta-feira (8) os parlamentares que vão comandar as comissões temáticas no biênio 2023-2024. A principal delas, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), será presidida pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), que foi reeleito ao posto por aclamação. Apenas os senadores do bloco bolsonarista (PP, Republicanos, PL e Novo) se abstiveram.

Na maioria das comissões, o cenário se repetiu: mesmo com a abstenção da direita, os presidentes foram eleitos por aclamação. O amplo consenso foi costurado na eleição para a Mesa Diretora do Senado, em 1º de fevereiro, quando Rodrigo Pacheco (PSD-MG) derrotou Rogério Marinho (PL-RN) por 49 votos a 32 e foi reconduzido à presidência da Casa.

É como se, ao lançar a candidatura de Marinho e tentar implodir um acordo suprapartidário, os bolsonaristas tivessem “pagado para ver” – e viram hoje. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram sem nenhuma comissão. Veja abaixo quem vai presidir as comissões.

–  Comissão de Constituição e Justiça: Davi Alcolumbre (União-AP)

– Comissão de Assuntos Econômicos: Vanderlan Cardoso (PSD-GO)

–  Comissão de Relações Exteriores: Renan Calheiros (MDB-AL)

– Comissão de Educação: Flávio Arns (PSB-PR)

– Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática: Carlos Viana (Podemos-MG)

– Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo: Marcelo Castro (MDB-PI)

– Comissão de Infraestruturas: Confúcio Moura (MDB-RO)

– Comissão de Agricultura e Reforma Agrária: Soraya Thronicke (União-MS)

– Comissão de Meio Ambiente: Leila Barros (PDT-DF)

– Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor: Omar Aziz (PSD-AM)

– Comissão de Assuntos Sociais: Humberto Costa (PT-PE)

– Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa: Paulo Paim (PT-RS)

Autor