Educação do Crato: Não se muda o jogo aos 45 do segundo tempo

Os professores lutarão pelos 14,95 % não parcelados e linear na carreira.

Essa luta se deu em todos níveis, em todos os estados da federação. Um debate profundo que emerge do Brasil mais profundo até as periferias dos grandes centros.

Esse reconhecimento se deu pela lei do piso do magistério que entre outras coisas estabelece um valor mínimo para os professores dos níveis mais elementares até os graduados, ele estabelece o “mínimo” a ser pago e não o “máximo”. Pois bem, o Crato a partir de 2013 retomou sua luta por essa valorização com repercussão na carreira. O atual prefeito José Ailton Sousa Brasil seguiu essa mesma política e não pode mudar agora a regra do jogo.

Os professores de Crato, Barbalha e Juazeiro somam-se aos grandes operadores da educação que incluiu o Ceará no cenário nacional de bons resultados, tanto que alçou para comandar o ministério da educação dois de seus gestores: Camilo Santana e Izolda Cela.

Esse reconhecimento agora não pode ser posto em xeque, muito menos a valorização do magistério dos professores do Ceará.

Os professores e professoras do Crato  e região do Cariri não abrirão  mão de sua valorização.

É Importante lembrar que o município de Crato tem aporte financeiro para o pagamento desde Janeiro, pelo repasse do MEC de 20% de complementação da União sobre o VAAT- Valor Aluno Ano Total, segundo o novo Fundeb e 25 % do Fundo de Participação dos Municípios.

Os professores lutarão pelos 14,95 % não parcelados e linear na carreira. Essa luta não abrimos mão, pois se não a fizermos, ninguém fará por nós.

Não é benevolência, é reconhecimento que queremos. Por tudo que é construído pelo crescimento de nossas crianças, pela emancipação de nosso povo e pela educação é pouco o que nos devem.

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