Pesquisa mostra que 81% defendem atendimento emergencial aos yanomamis

Estudo da consultoria AtlasIntel ainda revela que 76% apoiam o fim do garimpo em terras indígenas.

Força nacional do SUS em atendimento aos Yanomamis. Foto: Igor Evangelista/ Ministério da Saúde

A consultoria AtlasIntel divulgou na quarta-feira (1) uma pesquisa que avalia, entre outros temas, a crise humanitária que atinge a população yanomami.

De acordo com o estudo, 81% dos brasileiros defendem o atendimento emergencial as comunidades Yanomamis e 76% observam que os garimpeiros deveriam ser retirados das reservas indígenas e ambientais.

A pesquisa chamada de “Dinâmicas Políticas ao Final do Primeiro Mês do Governo Lula”, traz como pautas a discussão pública sobre temas atuais, confiança nas instituições e assuntos que tratam sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sobre a parte que trata sobre Bolsonaro, 46% acreditam que o ex-presidente tem responsabilidade pela invasão do Congresso do dia 8 de janeiro, enquanto outros 46% são contrários. Sobre a apuração pela Advocacia Geral da União sobre os gastos de cartão coorporativo de Bolsonaro, 70% são a favor da apuração.

Quando a pergunta foi “Se a eleição presidencial fosse no próximo domingo e Jair Bolsonaro saísse candidato, você votaria nele?”, 45,9% disseram que com certeza não votariam, enquanto 40,3% com certeza votaria.

Nos questionamentos também foi feita a pergunta sobre qual instituição existe mais confiança. A Igreja Católica ficou em primeiro lugar com 54% dos que confiam, seguido da Polícia Federal com 52%, Banco Central 48%. Já entre as instituições com maior desconfiança figuram o Exército e o Congresso Nacional.

Os entrevistados ainda foram instados a escolherem até 3 maiores problemas do Brasil a partir de uma lista. Em primeiro lugar foi citada a corrupção como principal problema (59,4%), seguido por criminalidade e tráfico de drogas (50,1%) e economia e inflação (32,8%).

Confira aqui todos os resultados da pesquisa.

A AtlasIntel entrevistou por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR) entre 27 e 30 de janeiro. O nível de confiança da pesquisa feita com 2200 entrevistados é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos.