Lula veta envio de munição para guerra na Ucrânia e prega paz

Em encontro com chanceler da Alemanha, Lula propôs grupo de países para mediar a paz e disse que levará proposta ao presidente da China.

Foto: Ricardo Stuckert

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, foi recebido no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (30). Na ocasião, Lula ressaltou que não deseja, mesmo que indiretamente, ter participação na guerra entre Ucrânia e Rússia, por isso vetou o envio de munições e tanques de guerra.

O pedido havia sido feito pela Alemanha que tem contribuído junto ao lado ucraniano. Em sua fala, Lula disse:

“O Brasil não tem interesse em passar as munições, para que elas não sejam utilizadas para a guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz, o último contencioso nosso foi na guerra do Paraguai. O Brasil não quer ter participação, mesmo que indireta”.

Como solução, o presidente propôs a criação de um grupo de países para colocar fim à guerra. Para tal, Lula disse que países como Brasil e China têm grande importância nessa mediação e afirmou que pretende levar a ideia para o presidente chinês, Xi Jinping, em março, quando visitar o país.

Pelo Twitter, após o encontro com Scholz, o presidente reafirmou o compromisso com a paz e pela busca de soluções.

“O Brasil é um país de paz. Nesse momento, precisamos encontrar quem quer a paz, palavra que até agora foi muito pouco utilizada.”

Também lembrou dos esforços da Alemanha para evitar o conflito e reiterou a solução de mediação por meio de países comprometidos com a paz:

*Com informações Agência Brasil