Detidos em atos golpistas respondem por Lei Maria da Penha

Ao menos sete homens têm histórico de violência contra mulheres e já foram enquadrados pela Lei Maria da Penha.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Entre os presos pelos atos golpistas em Brasília em 8 de janeiro constam homens envolvidos em violência contra mulher enquadrados pela Lei Maria da Penha. O jornal O Globo fez o levantamento com base na lista de presos que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, analisou para determinar o destino dos golpistas.

São sete os casos encontrados. Um homem é acusado de violência contra a mãe, os demais contra ex-companheiras.

De acordo com o jornal, Romoaldo Gomes da Silva, foi preso em dezembro de 2021, em Sinop (MT). O golpista não aceitou o término de relacionamento, ameaçou a ex-companheira de morte, inclusive utilizou uma barra de ferro para ameaçá-la. Foi detido por desrespeitar medida protetiva imposta pela justiça.

Já Armando Valentin Settin Lopes de Andrade, após estar divorciado, perseguiu a ex-esposa e ameaçou o seu namorado. A vítima obteve medida restritiva contra Lopes. A defesa do réu disse ao jornal que ele “nunca cometeu agressões”.

Outro caso é o de Antônio César Pereira Junior, de 34 anos, condenado pela Vara Criminal de São Gotardo (MG) por descumprir medidas protetivas contra a mãe, consequência de ameaças de morte proferidas portando uma faca. O réu foi posteriormente absolvido, pois a mãe retirou o pedido de medida protetiva e indicou que pretendia abrigá-lo para que tratasse vícios em álcool e drogas.

Outros presos enquadrados pela Lei Maria da Penha são: Davi Alves Torres; Paulo Augusto Bufarah; Agustavo Gontijo Ferreira; e Adalto da Silva Araújo. O único que não teve a prisão preventiva decretada entre os sete foi Agustavo que responderá em liberdade com tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

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