AGU pede prisão em flagrante dos criminosos e de Anderson Torres

Advocacia Geral da União também quer controle sobre postagens estimulando terrorismo e circulação de ônibus com bolsonaristas.

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Advocacia Geral da União (AGU) reivindica ao STF prisão em flagrante de todos os envolvidos, inclusive o secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres. Além disso, exige a determinação imediata às plataformas de rede social para que removam conteúdo que incita atos de vandalismo. Também solicita o bloqueio de postagens nas redes sociais organizando mobilizações terroristas na área de proteção federal. Em outra demanda, pede o controle sobre ônibus que chegam para engrossar os atos terroristas.

Após as invasões dos prédios públicos e ataques em Brasília, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a exoneração de Anderson Torres. Torres é ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e foi nomeado secretário de Segurança do Distrito Federal, nesta semana. Neste domingo, ele está em viagem nos EUA, onde também se encontra a família Bolsonaro

Neste domingo (8), bolsonaristas radicais invadiram o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), do Congresso Nacional e ainda o Palácio do Planalto. O plenário do STF, onde são realizadas as sessões da Corte, ficou completamente destruído. Cadeiras, câmeras e janelas do térreo foram quebradas. Sofás também foram rasgados.

Ao saber do ataque ao STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto, Torres se desvinculou dos crimes ao escrever no Twitter: “É inconcebível a desordem e inaceitável o desrespeito às instituições. Determinei que todo efetivo da PM e da Polícia Civil atue, firmemente, para que se restabeleça a ordem com a máxima urgência. Vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei”.

No entanto, imagens mostram policiais do DF assistindo ao ataque aos prédios das principais instituições do país.