Cesta básica fica mais cara em 12 capitais; batata, tomate e pão puxam alta

Nos 12 meses entre outubro de 2021 e outubro de 2022, todas as capitais registraram inflação da cesta. A alta mais expressiva foi de Salvador: 15,38%.

A cesta básica está mais cara em 12 de 17 capitais monitoradas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Os dados se referem ao período de setembro a outubro deste ano.

Conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Dieese, a inflação do conjunto dos alimentos básicos foi maior em Porto Alegre (3,34%), Campo Grande (3,17%), Vitória (3,14%), Rio de Janeiro (3,10%), Curitiba (2,59%) e Goiânia (2,59%). Na capital gaúcha, o preço da cesta foi R$ 768,82, à frente até do custo em São Paulo (R$ 762,20).

A batata, o tomate e o pão francês puxaram os preços para cima, de acordo com o Dieese: “O preço da batata aumentou em todas as cidades da região Centro-Sul”, devido ao fim da safra de inverno e às chuvas. Em duas cidades, as altas foram além de 30%: Rio de Janeiro (32,43%) e Brasília (31,56%).

No caso dos tomates, o preço aumentou em 13 das 17 capitais. Em Belo Horizonte, a inflação foi de 38,33%. O preço do quilo do pão francês subiu em 12 capitais, como Porto Alegre (2,06%), Fortaleza (1,48%), João Pessoa (1,23%) e Belo Horizonte (1,04%).

Já nos 12 meses entre outubro de 2021 e outubro de 2022, todas as capitais registraram inflação da cesta. A alta mais expressiva foi de Salvador: 15,38%. “Em 2022, o custo da cesta básica apresentou elevação em todas as cidades, com destaque para as variações acumuladas em Campo Grande (14,39%), Goiânia (13,15%), Porto Alegre (12,58%), Brasília (12,47%) e Curitiba (10,80%)”, diz o Dieese. “Em Recife, foi observado o menor percentual (4,89%)”.

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