Posse de Lula deve reunir 150 mil pessoas em Brasília

Grupo de Trabalho do Governo de Transição discute mobilização e segurança para a cerimônia de posse do presidente eleito.

Caravanas de todo o país devem chegar a Brasília na véspera do ano novo para a cerimônia de posse do presidente Lula, em 1º de janeiro de 2023.

O evento está sendo organizada por um Grupo de Trabalho do Gabinete de Transição, sob o comando da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Encontros sobre mobilização e segurança na posse foram pautas de reuniões realizadas nesta quinta (24) e sexta (25).

São esperadas cerca de 150 mil pessoas na capital federal. Pelo que está acertado até agora, a cerimônia terá três momentos diferentes – no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Palácio do Itamaraty –, e começará às 14 horas.

A posse do presidente da República obedecerá a um rito tradicional e se iniciará com Lula acompanhado da primeira dama no passeio de Rolls Royce, até a chapelaria do Congresso Nacional. 

Às 15 horas, o presidente vai ao Congresso Nacional para os protocolos formais que consistem em discurso, juramento à Constituição Federal, cumprimentos, descida da rampa e tiros de canhão.

Depois, às 17 horas, está marcada a volta de Lula ao Rolls Royce que se dirigirá ao Palácio do Planalto para subir a rampa e receber a faixa presidencial. Depois desses trâmites, Lula fará pronunciamento para as pessoas o grande público.

Seguindo a programação, o presidente eleito deve ir ao Palácio do Itamaraty a fim de receber os chefes de Estado e delegações estrangeiras. Enquanto isso, o público na praça assistirá a apresentações artísticas.

Segurança

O plano de segurança para o dia da posse presidencial está em fase de elaboração. Nesta quinta-feira (24), uma reunião aconteceu entre o GT da posse e representantes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Federal Rodoviária (PRF) que atuam junto ao governo do Distrito Federal.

Preocupações sobre o efetivo destacado para a posse já foram apontadas pelo senador eleito Flávio Dino, coordenador do GT de Justiça e Segurança Pública. Segundo ele, há falta de recursos federais para abastecimento das viaturas da PF e da PRF, além de dificuldades para pagamento de diárias aos agentes.

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Mobilização

Nesta sexta-feira (25), os movimentos sociais conversaram com o GT da posse e apontaram também dificuldades de recursos em apoio ao público que estará no evento.

Não haverá uma mobilização centralizada. Os partidos, movimentos e grupos devem fazer suas mobilizações nos estados, nas cidades, assim como cada pessoa interessada em ir a Brasília neste dia. Também não haverá um financiamento nacional para estas mobilizações.

O GT da Posse já reservou o Parque das Cidades para acampamentos. Outros espaços de acampamento estão sendo viabilizados, como o ginásio Nilson Nelson. Estes locais terão banheiros e água.

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