Em nota, PCdoB conclama união nacional para eleger Lula e derrotar Bolsonaro

A nota chama atenção que a disputa do segundo turno não deve ser subestimada e orienta a reforçar a campanha nos estados.

Lula em ato no primeiro turno, em Porto Alegre. Foto: Ricardo Stuckert

A Comissão Política Nacional do PCdoB reuniu-se nesta terça-feira, 4 de outubro, e conclamou todo o partido a somar esforços na batalha eleitoral deste segundo turno.

A nota pública aprovada na reunião avalia que “apesar de todo o abuso no uso da máquina pública, do orçamento secreto e das ameaças à democracia e às instituições, o povo repudiou massivamente a candidatura de Bolsonaro” e levou a chapa de Lula e Alckmin a vencer o primeiro turno, com mais de seis milhões de votos de diferença.

No entanto, chama atenção que a disputa deste 2º turno não deve ser subestimada. “Mais que nunca se impõe construirmos a Frente Ampla maior possível.  Trata-se de verdadeira união nacional contra a implantação da extrema-direita no país, que nos arrastaria para um cenário desastroso em todos os sentidos. O que está em jogo é a disputa de dois projetos antagônicos, um autoritário, retrogrado e excludente liderado por Bolsonaro; e o outro, um projeto democrático, comprometido com o desenvolvimento e a justiça social, que tem à frente Lula e Alckmin”, afirma a nota. 

A orientação à militância as lideranças é reforçar a campanha de Lula nos estados, “É imprescindível que ampliemos os palanques locais, intensificar a mobilização social, bem como construirmos agendas de campanha amplas”, conclui.

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Veja a íntegra do documento:

REUNIR AMPLAS FORÇAS E MOBILIZAR O POVO PARA ELEGER LULA PRESIDENTE

A Comissão Política Nacional do PCdoB, reunida no último dia 04 de outubro, conclama todo o partido a somar esforços na batalha eleitoral deste segundo turno. A candidatura de Lula e Alckmin venceu o primeiro turno, com mais de seis milhões de votos de diferença. Apesar de todo o abuso no uso da máquina pública, do orçamento secreto e das ameaças à democracia e às instituições, o povo repudiou massivamente a candidatura de Bolsonaro.

A disputa deste 2º turno, contudo, não deve ser subestimada. Mais que nunca se impõe construirmos a Frente Ampla a maior possível.  Trata-se de verdadeira união nacional contra a implantação da extrema-direita no país, que nos arrastaria para um cenário desastroso em todos os sentidos. O que está em jogo é a disputa de dois projetos antagônicos, um autoritário, retrogrado e excludente liderado por Bolsonaro; e o outro, um projeto democrático, comprometido com o desenvolvimento e a justiça social, que tem à frente Lula e Alckmin. 

Nas próximas horas a tarefa central é dialogar com as forças políticas e lideranças que sempre tiveram compromisso com a democracia e o Brasil. São de grande importância os apoios do PDT e de Ciro Gomes, de Simone Tebet, FHC, do Cidadania, assim como lideranças do PSDB, PSD, MDB. A campanha deve incorporar as contribuições programáticas destas lideranças reforçando um programa mínimo, com respostas concretas aos reais problemas da nossa gente. 

Neste sentido, o PCdoB conclama sua militância e lideranças para reforçarmos a campanha de Lula nos Estados. É imprescindível que ampliemos os palanques locais, intensificar a mobilização social, bem como construirmos agendas de campanha amplas.

São três semanas de intensa mobilização e conversa com o povo.  Agora é estarmos nos bairros, nas escolas, universidades e locais de trabalho, pedindo voto. Convencendo novos eleitores, comparando os projetos. É plenamente possível vencermos esta batalha, derrotarmos a extrema direita e elegermos Lula presidente. O PCdoB colocara todas suas forças para realizarmos uma campanha combativa, massiva e corajosa.

Vamos à vitória!

Comissão Política Nacional do PCdoB

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