Brasil terá segundo turno para presidente e em 12 estados

Com a confirmação do segundo turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), uma nova batalha começa a ser travada já nesta segunda-feira (3). Lula sai na frente, com mais de seis milhões de votos de vantagem, tendo obtido 48,43%, contra 43,20% de Bolsonaro. Agora, as campanhas realinham suas estratégias para o confronto final e buscam apoios para garantir a vitória. A mesma lógica vai permear também as atividades dos 24 candidatos que disputam em 12 estados. 

A votação do segundo turno para presidente e governador acontece no dia 30 de outubro. E já nesta segunda-feira (3), os candidatos podem voltar à campanha, a partir das 17h — ou seja, 24 horas após o encerramento do primeiro turno. 

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De hoje até o dia 27 de outubro, poderão ser realizados comícios e utilizada aparelhagem de sonorização fixa. E até 29 de outubro de 2022, poderá haver distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata. 

As propagandas eleitorais voltam ao ar em tevê e rádio na próxima sexta-feira (7) e se estendem até o dia 28. Esta também é a última data possível para a realização de debates.

A princípio, conforme noticiado, já há indicativos de data para debates entre Lula e Bolsonaro. O primeiro deverá ser na rede Bandeirantes, no dia 9 de outubro. E no dia 28 de outubro poderá haver o da Globo. 

A votação em segundo turno também ocorrerá das 8h da manhã até às 17h. 

Quem não votou, pode votar

O TSE considera cada turno como uma eleição independente, por isso, quem não tiver votado no primeiro turno, pode votar no segundo, caso esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral.

Quem não tiver votado deve justificar sua ausência em até 60 dias. Mas, o fato de ainda não ter justificado não impede o eleitor de votar no segundo turno. 

Segundo turno nos estados

Conforme apuração do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), haverá segundo em 12 estados. Abaixo, a lista geral com os percentuais obtidos por cada candidato até esta segunda-feira (3):

Alagoas: Paulo Dantas (MDB) – 46,64% x Rodrigo Cunha (União) – 26,79%

Amazonas: Wilson Lima (União) – 42,82% x Eduardo Braga (MDB) – 20,99%

Bahia: Jerônimo Rodrigues (PT) – 49,45% x ACM Neto (União) – 40,80%

Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB) – 46,94% x Marato (PL) – 38,48%

Mato Grosso do Sul: Capitão Contar (PRTB) – 26,71% x Eduardo Riedel (PSDB) – 25,16%

Paraíba: João Azevêdo (PSB) – 39,65% x Pedro Cunha Lima (PSDB) – 23,90%

Pernambuco: Marília Arraes (Solidariedade) – 23,97% x Raquel Lyra (PSDB) – 20,58%

Rio Grande do Sul: Onyx Lorenzoni (PL) – 37,50% x Eduardo Leite (PSDB) – 26,81%

Rondônia: Coronel Marcos Rocha (União) – 38,88% x Marcos Rogerio (PL) – 37,05%

Santa Catarina: Jorginho Mello (PL) – 38,61% x Décio Lima (PT) – 17,42%

Sergipe: Rogério Carvalho (PT) – 44,70% x Fábio (PSD) – 38,91%

São Paulo: Tarcísio de Freitas (Republicanos) x Fernando Haddad (PT)