Novas pesquisas confirmam: 7 de Setembro não beneficiou Bolsonaro

Levantamentos da Genial/Quaest e do PoderData mostram que o presidente e candidato à reeleição manteve os mesmos patamares de votos registrados na semana passada

Mesmo transformando as celebrações dos 200 anos da Independência do Brasil em palanques eleitorais, com grande visibilidade midiática, Jair Bolsonaro (PL) segue estagnado nas pesquisas. Dois novos levantamentos divulgados nesta quarta-feira (14) confirmam que o presidente e candidato à reeleição manteve os mesmos patamares de votos registrados na semana passada, não se beneficiando em nada da apropriação ilegal do 7 de Setembro.

Na pesquisa Genial/Quaest, Bolsonaro aparece novamente com 34%, na segunda colocação. Sua distância para o líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diminuiu tão-somente porque o petista oscilou dois pontos para baixo, dentro da margem de erro – de 44% para 42%.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB) também permaneceram com pontuações iguais à da última semana, em outro indicativo de estabilidade no cenário eleitoral. A 18 dias do primeiro turno, essa tendência é favorável a Lula, que segue favorito na disputa ao Planalto.

A pesquisa da Quaest Consultoria, contratada pela Genial Investimentos, ouviu 2 mil eleitores, de 10 a 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Também há estabilidade nos cenários apontados na nova rodada da pesquisa PoderData. Conforme a sondagem, Lula tem 43%, e Bolsonaro, 37%. Os dois presidenciáveis mantiveram os percentuais da semana passada. Ciro e Tebet tampouco oscularam.

Nos recortes do levantamento, Lula vai melhor entre mulheres (46%), jovens de 16 a 24 anos (50%), eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos (46%) e nordestinos (50%). Os melhores resultados para Bolsonaro se dão entre homens (46%) e eleitores com renda familiar acima de cinco salários mínimos (46%).

O PoderData entrevistou 3.500 pessoas, por telefone, em 298 municípios, de todos os estados do Brasil, entre 11 e 13 de setembro. A margem de erro também é de dois pontos percentuais.

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