PCdoB avalia etapas da independência incompleta do Brasil e suas lutas

A Fundação Maurício Grabois fez o lançamento do documento “Bicentenário: Completar a obra da Independência do Brasil”.

Personagens da Independência do Brasil

A Fundação Maurício Grabois fez o lançamento do documento “Bicentenário: Completar a obra da Independência do Brasil”, assinado pela Comissão Política Nacional do PCdoB. O evento foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da organização, na qual participaram a presidenta nacional do partido, Luciana Santos, o presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo, além do cientista político Luís Fernandes e do economista Nilson Araújo de Souza.

O secretário nacional de Formação e Propaganda do PCdoB, Adalberto Monteiro, explicou que o evento celebra em perspectiva o bicentenário de lutas do povo brasileiro pela independência plena do Brasil.

Luciana Santos disse que o bicentenário é celebração da nacionalidade, patriotismo e do compromisso de lutarmos pela construção cotidiana do país. “O grande homenageado nesta data é o povo brasileiro, grande artífice das lutas para forjar uma nação independente, soberana e desenvolvida”, disse ela. 

Nilson pontuou as diferenças entre o pensamento que defende que nunca houve mudança, desde 1822, em confronto com os segmentos que acreditam em mudanças, mas sem luta. Assim, o documento do PCdoB contrasta com essas visões ao apontar as importantes mudanças acumuladas, a partir de muita luta social. 

Renato Rabelo destacou o legado do PCdoB à soberania do país, neste século de atuação partidária. Em meio ao agrarismo que hegemonizava a economia nacional, as lideranças mais avançadas já defendiam uma industrialização do país, que foi incorporada pelos tumultuados governos de Getúlio Vargas. 

O professor Luis Fernandes avaliou a importância do documento elaborado, a partir do acúmulo teórico de cem anos do PCdoB, mostrando como a complexidade da análise contribui para a práxis política. Para ele, a história do Brasil não pode ser um acúmulo de derrotas e negações de suas lutas, mas uma história de conquistas que precisa ser celebrada também nesse bicentenário da independência.

Leia a íntegra da matéria no portal da Fundação Maurício Grabois