Cuba registra aumento de quase 600% no número de turistas

Foram 834.891 visitantes ao país nos sete primeiros meses de 2022, ante 141.293 turistas nos sete primeiros meses do ano passado. O aumento registrado, oficialmente, foi de 590%.

Após dois anos sob severas restrições devido à pandemia de Covid-19, o turismo volta, aos poucos, a movimentar a economia de Cuba. O número de turistas estrangeiros a visitarem o país de janeiro a julho deste ano foi quase 600% superior ao período igual de 2021.

Os dados são do Gabinete Nacional de Estatística e Informação. Conforme o órgão federal, foram 834.891 visitantes a Cuba nos sete primeiros meses de 2022, ante 141.293 turistas nos sete primeiros meses do ano passado. O aumento registrado, oficialmente, foi de 590%.

“O turismo internacional é a segunda principal atividade econômica em Cuba, após a venda de serviços médicos”, lembra a agência de notícias AFP. O setor, no entanto, “entrou em colapso nos últimos dois anos como resultado da pandemia de Covid-19 e da reimposição de várias medidas econômicas restritivas pelos Estados Unidos ao país no governo de Donald Trump (2017-2021)”.

Em 2019, último ano sem pandemia no Caribe, Cuba anunciou a entrada de 4,2 milhões de visitantes internacionais. Até aquela temporada, o Canadá era o país que, historicamente, mais lhe enviava viajantes. Já em 2020, com o início da crise sanitária, o número caiu para 1 milhão de turistas estrangeiros. A partir daquele ano, a Rússia se tornou o maior emissor

Segundo a AFP, “com o vírus controlado, as autoridades nacionais mantêm o objetivo de chegar aos 2,5 milhões de visitantes neste ano”. Até julho, o Canadá foi novamente o líder em número de visitantes.  

Em 2021, o PIB cubano cresceu 1,3%, superando dois anos seguidos de recessão. A expectativa é que, em 2022, . “Iniciamos um processo de recuperação”, declarou Alejandro Gil Fernández, ministro da Economia e Planejamento. “Mas estes passos de progresso nos permitem afirmar que existem condições para atingir a meta projetada no plano para este ano, que é de (crescimento) cerca de 4%.”

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