Papa Francisco reza por vítimas de incêndio em Cuba

Pontífice afirmou que está ‘acompanhando de perto’ notícias sobre o incêndio e que rezará por ‘forças em momento de dor’

O papa Francisco enviou nesta segunda-feira (8) um telegrama de condolências pelas vítimas do incêndio que atinge um depósito de petróleo em Matanzas, cidade de 140.000 habitantes em Cuba. A solidariedade vinda do Vaticano se junta a várias outras manifestações e ajudas técnicas oferecidas pelos governos da Venezuela, do México e dos EUA.

O documento foi expedido pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, ao bispo de Holguín e ao presidente da Conferência Episcopal de Cuba, Emilio Aranguren Echeverría. A solidariedade do pontífice argentino tem provocado reações internacionais diante de uma tragédia pouco tratada no noticiário internacional, desde sexta-feira (5).

“O santo padre acompanha de perto as notícias que chegam sobre o triste acidente que provocou um incêndio e várias explosões em Matanzas, com ao menos um falecido e numerosos feridos e desaparecidos”, diz o telegrama.

“A extinção do incêndio ainda pode demorar”, lamentou o presidente Miguel Díaz-Canel no Twitter, enquanto o diretor de Comércio e Abastecimento Asbel Leal especificou que o país nunca enfrentou um incêndio de tal magnitude.

“O papa Francisco assegura sua proximidade espiritual ao povo cubano e a todas as famílias dos afetados, e reza ao Senhor para que lhes dê força neste momento de dor e apoie os trabalhos de extinção [do fogo] e busca”, acrescenta.

As chamas começaram na última sexta-feira (5), quando um raio acertou um tanque de petróleo bruto em uma zona industrial de Matanzas, cidade situada a 100 quilômetros da capital Havana. Aparentemente houve uma falha no sistema de pára-raios, que não suportou a energia da descarga elétrica, segundo o jornal estatal Granma.

Em seguida, o fogo se alastrou para um segundo reservatório, este de óleo combustível. De acordo com o governo cubano, 16 bombeiros estão desaparecidos após uma explosão enquanto combatiam o incêndio.

Com informações da agência de notícias italiana Ansa