Com 820 mil adesões, manifesto pró-democracia será lido por 4 mulheres

Além de São Paulo, haverá centenas de atos públicos, incluindo mobilizações em ao menos outras 20 capitais

A dois dias de sua divulgação pública à sociedade, a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!” – o mais amplo manifesto pró-democracia na história do País – ultrapassou, nesta terça-feira (9), a marca de 820 mil adesões.

Um dos novos signatários é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assinou o texto nesta segunda (8). Outros presidenciáveis, como Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe d’Avila (Novo), também aderiram.

Organizado por professores da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), o documento repudia a escalada autoritária do governo Jair Bolsonaro (PL). Quatro juristas mulheres lerão a carta na sede da faculdade, nesta quinta-feira, 11 de agosto, aniversário dos primeiros cursos de Direito implantados no Brasil. Antes da leitura, o padre Júlio Lancellotti fará uma celebração ecumênica. A cerimônia está prevista para as 11 horas..

Além de São Paulo, haverá centenas de atos públicos, incluindo mobilizações em ao menos outras 20 capitais. No Rio de Janeiro, por exemplo, a atividade será realizada simultaneamente em duas faculdades de Direito: a da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e a da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), que foi palco de manifestações estudantis contra a ditadura militar em 1977. Às 16 horas, a Campanha #ForaBolsonaro promove protesto na Candelária.

Em Minas Gerais, o principal ato ocorre na Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte. À tarde, haverá caminhada em defesa da democracia até a Praça Sete de Setembro. A concentração será na Praça Afonso Arinos.

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