Centrais Sindicais defendem fortalecimento da negociação coletiva e participação sindical

“Toda e qualquer alteração no regramento dos direitos trabalhistas precisam garantir a participação das entidades sindicais representativas”, diz a nota

Foto: reprodução/internet

As Centrais Sindicais, em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (28), defenderam, de forma unânime, “o fortalecimento da negociação coletiva e a participação sindical” em negociações que envolvem os direitos dos trabalhadores.

O posicionamento das entidades é em razão a Medida Provisória nº 1.108 de 2022 que traz mudanças importantes para as normas de trabalho dos celetistas, já que modifica capítulos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo as Centrais Sindicais, o valor e as formas de pagamento do auxílio-alimentação devem ser objeto de negociação coletiva.

“O benefício tem como objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, bem como o que se refere as formas e condições referentes ao teletrabalho devém ser objeto de negociação coletiva”, ressaltam os sindicalistas.

Leia a íntegra:

Nota das Centrais Sobre MP 1108/2022

As Centrais Sindicais reunidas, no dia 28 de julho de 2022, defendem o fortalecimento da negociação coletiva e a participação sindical nas negociações dos diversos assuntos relativos aos direitos dos trabalhadores.

Assim, no que tange ao que está contido na Medida Provisória nº 1.108 de 2022, as Centrais Sindicais entendem que o valor e as formas de pagamento do auxílio-alimentação previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que tem como objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, bem como o que se refere as formas e condições referentes ao teletrabalho, devem ser objeto de negociação coletiva.

O fortalecimento da negociação coletiva é o melhor caminho para o avanço e democratização da relação capital e trabalho, assim sendo toda e qualquer alteração no regramento dos direitos trabalhistas precisam garantir a participação das entidades sindicais representativas.

São Paulo, 28 de julho de 2022

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Alvaro Egea, Secretário Geral da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
José Gozze, presidente da Publica Central do Servidor
Nilza Pereira Almeida, secretária-geral da Intersindical

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Com informações de agências

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