Cúpula da Caixa Econômica recebeu relato de assédio sexual em 2020

Segundo a Folha de S.Paulo, em julho de 2020, uma funcionária da empresa procurou a então vice-presidente de Pessoas, Girlana Granja Peixoto, para contar que tinha se sentido assediada pelo ex-vice-presidente Celso Leonardo Barbosa

Novas denúncias sobre a gestão de Pedro Guimarães na Caixa não param de aparecer. Nesta sábado (9), a Folha de S. Paulo informou que a cúpula do Banco Público havia recebido relatos de assédio sexual ao menos desde 2020.

Segundo o jornal, em julho de 2020, uma funcionária da empresa procurou a então vice-presidente de Pessoas, Girlana Granja Peixoto, para contar que tinha se sentido assediada pelo ex-vice-presidente Celso Leonardo Barbosa. Assim como a maioria das denúncias de assédio, este episódio também teria acontecido em uma viagem do Caixa Mais Brasil.

A reportagem ouviu empregados da Caixa que relataram que Girlana argumentou ter procurado Pedro Guimarães para falar sobre a denúncia, pois entendia que ele deveria tomar medidas sobre o caso. No entanto, nada aconteceu.

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(Imagem: Sindicato dos Bancários de Santos)

Consequências

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, pediu demissão no último dia 29 após vir a público relatos de assédio sexual sofrido por funcionárias do Banco Público. Barbosa renunciou ao cargo de vice-presidente de negócios de atacado da Caixa logo em seguida.

Desde então, as acusações de assédio sexual e assédio moral na Caixa estão sendo investigadas pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal de Contas da União (TCU) também estão averiguando as denúncias.

Inclusive, o MPT cobrou do Banco Público dados sobre eventuais denúncias apresentadas internamente contra Barbosa e Guimarães. Além disso, o Ministério Público do Trabalho quer ter acesso a todos os casos de assédio sexual recebidos pela cúpula da Caixa desde 2019.

Fonte: Reconta Aí