TSE reafirma segurança das urnas e rejeita tese de militares

O presidente do Tribunal, ministro Edson Fachin, disse não existir problemas na auditagem das urnas e segurança do processo eleitoral

(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Em respostas técnicas sobre opiniões e recomendações feita pelo Ministério da Defesa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, disse nesta segunda-feira (9) não existir problemas na auditagem das urnas e segurança do processo eleitoral. Os militares apontavam três eventuais falhas nessas fases.

No documento, os técnicos da Corte descartaram a existência dos problemas. Os militares também fizeram quatro sugestões que já haviam sido incorporadas para as próximas eleições.

Fachin destacou que o êxito e a credibilidade conquistados pela instituição nessa tarefa maior de promoção da democracia firmam a Justiça Eleitoral “como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira”.

As respostas foram envidas em ofício circular aos integrantes da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e do Observatório de Transparência das Eleições (OTE).

O ministro finalizou o ofício, “afirmando que, ciente e cumpridor do papel constitucional ao longo dos últimos 90 anos, o TSE manterá firme atuação voltada a garantir paz e segurança nas eleições, a aprimorar o processo eleitoral, a propagar informações de qualidade e, acima de tudo, a exortar o respeito ao resultado das eleições como condição de possibilidade do Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição Federal.”

No ofício, o TSE diz também que em sua constante jornada de transparência e diálogo, apresentou esclarecimentos e apontou as medidas que já são adotadas, a fim assegurar eleições íntegras, seguras e transparentes.

“Não se pode olvidar que, em seu mister de assegurar a democracia, esta Justiça especializada busca o constante aprimoramento do processo eleitoral brasileiro. Nessa ordem de ideias, algumas das sugestões apresentadas continuarão sob a análise do corpo técnico deste Tribunal”, diz o documento de 35 páginas.

Com informações do TSE

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