Sem reposição salarial há 5 anos, servidores do INSS estão em greve

A greve conta com a adesão de pelo menos 15 estados, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps)

Foto: Sindipúblicos

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (23). Sem reposição salarial há cinco anos, a categoria tem como principal reivindicação o reajuste de 19,99% no salário dos trabalhadores.  Os servidores solicitam a reposição devido às perdas salariais dos últimos três anos.

A greve conta com a adesão de pelo menos 15 estados, segundo a  Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) – entidade que cuida dos sindicatos dos servidores do INSS.

Sem sucesso, os trabalhadores do seguro social (INSS) e seguridade social (carreira da Previdência, Saúde e Trabalho) tentam há quatro anos diálogo com o governo. Na terça-feira (22), a Fenasps e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) foram chamados, “de última hora”, para uma reunião na Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia.

As entidades representativas afirmaram que não aceitarão tratamento diferenciado por parte do governo em relação às demandas dos servidores, e que a prioridade é discutir e esgotar a pauta do reajuste emergencial e nos cálculos apresentados pelos técnicos das entidades – de que houve redução nos gastos com a folha de pagamento.

A paralisação ocorre nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Tocantins,  Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. O movimento deve ganhar maior adesão no decorrer da semana.

Fonte: Reconta Aí com informações da FENASPS