Federação progride: PT e PSB avançam no entendimento das chapas estaduais

Sobre o impasse em São Paulo, onde a proposta da federação formada pelo PT, PSB, PCdoB e PV possui duas candidaturas, a estratégia seria indicar o candidato mais bem colocado na intenção de votos

Partidos debatem a formação da federação (Foto: Humberto Pradera/PSB)

Os debates em torno da formação da federação de partidos entre PT, PSB, PCdoB e PV estão avançando nos estados, principalmente no entendimento sobre a composição de chapas locais. É o caso da disputa ao governo de São Paulo que possui duas candidaturas desse campo: o ex-governador Márcio França (PSB) e Fernando Haddad (PT).

Como a federação só pode ter um candidato, França diz que a melhor estratégia é indicar o candidato mais bem colocado na intenção de votos. “O PT topou, o Lula topou, a Glesi (Hoffmann) topou (…) O Haddad deve vir a topar também”, disse o ex-governador à GloboNews.

 “Em julho ou maio, quem estiver na frente é o candidato a governador, e o outro vai compor a chapa do jeito que der”, completou. Para avançar ainda mais, o PSB aguarda a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin que se articula para concorrer ao Planalto como vice de Lula.

No Rio, o PT deve declarar apoio ao deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ). Em outro aceno ao PSB, o líder do PT no Senado Humberto Costa (PE), confirmou na semana passada que pode abrir mão da pré-candidatura ao governo de Pernambuco.

No Maranhão, o PT tinha, por sua vez, Carlos Brandão (PSDB), vice-governador escolhido por Flávio Dino (PSB) para sua sucessão. Brandão deixa o PSDB e se filia ao PSB.

Sobre os palanques estaduais, o PSB já apoia o PT para quatro governos estaduais: candidatos ao governo na Bahia, no Piauí, em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Por outro lado, os petistas acenaram positivamente para o apoio em Pernambuco e Rio de Janeiro. O PSB apresentou as demandas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Com informações do UOL

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