Conheça o futuro ministério de Gabriel Boric

Com a formação da equipe ministerial, confirmou-se que o presidente eleito, Gabriel Boric, queria “ampliar sua base de apoio político”. Comunistas, integrantes da Frente Ampla, vários partidos da antiga Concertación, oito independentes, compõem o grupo ministerial que começará a funcionar em 11 de março. Como indicado, uma equipe igual e diversificada. Eles serão responsáveis ​​pelas políticas públicas e implementação de programas da administração Boric. Os números da nova equipe.

O futuro ministério de Gabriel Boric foi apresentado em frente ao Museu Nacional de História Natural

Trinta e três dias depois de vencer o segundo turno e em cerimônia realizada em frente ao Museu Nacional de História Natural, o presidente eleito, Gabriel Boric, apresentou seu gabinete ministerial nesta sexta-feira (21).

Uma primeira observação é que, diferentemente dos governos anteriores pós-ditadura, desta vez o gabinete ministerial tem representações muito além do conglomerado que venceu a eleição presidencial. Aos ministros e ministros vinculados a Aprovo a Dignidade, acrescentam-se vários partidos que integraram Concertación e independentes. Inclusive estarão no Comitê Político de La Moneda, ministros que não integravam a coligação oficial. No termo político tradicional, há “um equilíbrio” de forças em termos de grupos políticos que têm algumas divergências entre si.

Conforme indicado, o gabinete tem perfil semelhante, com representação de diferentes gerações, amplo na política, com origem universitária diversa dos membros. É composto por 14 mulheres e 10 homens, com média de idade de 49 anos, sendo nove das regiões e 15 da Região Metropolitana. Destaca-se um percentual importante de novos e novos ministros que vêm da academia.

No final, foram 8 independentes, 3 comunistas, 3 de Revolução Democrática, 3 de Convergência Social, 2 do Partido Socialista e 1 dos Comuns, Partido Radical, Federação Regionalista Social Verde, Partido para a Democracia e Partido Liberal.

Como previsto, figuras muito próximas ao presidente eleito, Gabriel Boric, estarão no Comitê Político, o que dá continuidade a todo o seu trabalho político e estratégico. Uma peculiaridade é que ministros que não são do conglomerado Aprova Dignidade participarão dessa instância, outra confirmação da ampliação da base política proposta pelo futuro presidente. De qualquer forma, no mais próximo, certamente haverá reuniões no gabinete presidencial a portas fechadas entre Boric, Siches, Jackson e Vallejo.

Insistiu-se neste dia que, além de nomes e correlações de forças dentro do gabinete, o principal é que os ministros devem ter um compromisso com o programa de transformação delineado no programa Aprovar Dignidade, e que nisso pode haver sem nuances ou desvios.

Ministro do Interior. Izkia Siches (Independente).

Ministro da Defesa. Maya Fernandes. (Partido Socialista)

Ministro da Fazenda. Mario Marcel (Independente. Ex-PS)

Ministro Secretário Geral do Governo. Camila Vallejo. (Partido Comunista)

Ministra Secretaria Geral da Presidência. Jorge Jackson. (Revolução Democrática)

Ministro do Trabalho. Jeanette Jara. (Partido Comunista)

Ministro estrangeiro. Antonia Urrejola (Independente ex PS)

Ministro da Saúde. Begona Yarza. (Independente)

Ministro da Educação. Marco Antonio Ávila. (Revolução Democrática)

Ministro da Justiça e Direitos Humanos. Marcela Rios. (Independente)

Ministro do Desenvolvimento Social. Jeanette Vega. (Partido pela Democracia)

Ministério da Mulher e da Equidade de Gênero. Antônia Orellana. (Convergência Social)

Ministro da Economia. Nicolau Gray. (Convergência Social)

Ministro da Habitação. Carlos Montes. (Partido Socialista)

Ministro da Cultura. Julieta Brodsky. (Revolução Democrática)

Ministro do Esporte. Alexandra Benado. (Independente)

Ministro das Obras Públicas. João Carlos Garcia. (Partido Liberal)

Ministro da Energia. Cláudio Huepe. (Convergência Social)

Ministro de Minas. Marcela Hernando. (Partido Radical)

Departamento da Agricultura. Stephen Valenzuela. (Federação Regionalista Social Verde)

Ministério do Meio Ambiente. Maisa Rojas. (Independente)

Ministério dos Transportes e Telecomunicações. Juan Carlos Muñoz. (Independente)

Ministério dos bens nacionais. Xavier Bull. (Comum)

Ministério da Ciência. Flávio Salazar. (Partido Comunista)

Com informações de El Siglo e de La Tercera

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