Retrocesso do governo Bolsonaro causa desmaio pela fome na fila do SUS

O país ficou estarrecido esta semana com os relatos de várias pessoas desmaiando com fome nas filas das unidades de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo. Esse é o resultado da política econômica do governo Bolsonaro que promove cortes nos investimentos públicos, elevação da inflação e, por conseguinte, o avanço da miséria no país

São 29 milhões de pessoas sem acesso a uma dieta saudável, 19 milhões passando fome e 117 milhões em situação de insegurança alimentar. O Brasil segue sofrendo com os retrocessos que colocaram o país de volta no mapa da fome.

Vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Orlando Silva (SP), diz que a renda média do trabalho no Brasil atingiu o menor nível em 10 anos. Teve queda de 11% em relação ao ano passado, ao passo que a inflação anualizada passa de 10%. “O governo Bolsonaro é a vingança dos bilionários contra os pobres. É a imposição da fome, da miséria e da morte”, criticou.

Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), quando um governo tem como escolha a política da fome, manchetes como estas se repetem. “É muito triste saber que Bolsonaro acabou com o Bolsa Família, que era uma política consolidada, e criou o programa Auxílio Brasil, que deixou de fora 29 milhões de pessoas”, escreveu no Twitter.

Ex-ministro da Saúde, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) afirma que há uma rede de proteção social que foi construída ao longo de anos no Brasil e que vem sendo desmontada por Bolsonaro desde o congelamento por 20 anos dos investimentos públicos.

“É o rastro destruidor de uma política que despreza os mais vulneráveis”, afirma o deputado sobre o cenário paulistano com adultos e crianças que procuram os postos de saúde para pedirem comida diante da fome.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos, afirmou que o país precisa de uma reversão urgente para retomar a transformação que os governos do PT iniciaram. “Infelizmente, estamos vendo um retrato do Brasil de 2021, comandado por Bolsonaro. Pessoas procurando comida nos postos de saúde, pois estão desempregadas. Insegurança alimentar por todos os lados atingindo mulheres grávidas e crianças”, lamentou.

Na avaliação dela, trata-se de um quadro terrível, que precisa ser revertido urgentemente. “Precisamos de um projeto de Brasil que prioriza as pessoas e não o mercado financeiro, como Bolsonaro e Guedes têm feito. É necessário retomar a transformação que os nossos governos começaram, urgentemente.”

Com informações do PT Nacional