Gilberto Gil defende que história do povo preto seja ensinada nas escola

Artista critica o fato de a história dos negros não fazer parte das grades curriculares

(Foto: Marcelo Hallit/Twitter de Gil)

O cantor e compositor Gilberto Gil, que acaba de ser eleito para integrar a Academia Brasileira de Letras, defendeu que a história do povo preto seja ensinada nas escolas brasileiras, como defendem vários historiadores progressistas, que reconhecem o fato de que o Brasil é também um país africano.

Em seu perfil no Twitter ele celebrou o Dia da Consciência Negra com uma postagem onde diz: “A história do povo preto não é ensinada nas escolas; fica eternizada em seus relatos e sua arte. Ouça, pesquise, conheça. Uma sociedade justa é constituída por diferentes pontos de vista”, e coloca a tag #DiaDaConsciênciaNegra

“Só fui sentir o racismo no Colégio Marista. Era uma discriminação disfarçada, mas com manifestações agudas. Lembro que uma vez, quando pedi uma explicação, um professor simplesmente disse: ‘cale a boca, seu negro boçal’. E eu calei. Era uma época muito difícil”, disse o cantor.

Com informações da CUT