Rejeição a Bolsonaro continua avançando e chega a 53%, revela pesquisa

O levantamento da Genial/Quaest registra que a avaliação negativa do presidente subiu cinco pontos desde setembro, quando estava em 48%. Em agosto, a avaliação negativa era de 45%

(Foto: Reprovação)

A pesquisa Genial/Quaest do mês de outubro trouxe cenários muito ruins para Bolsonaro.Sua rejeição cresceu, segundo a pesquisa Genial/Quaest. 53% dos brasileiros avaliam negativamente o governo Bolsonaro e 24% acreditam que o governo é regular, enquanto apenas 20% têm uma visão positiva.

A pesquisa registra que a avaliação negativa subiu cinco pontos desde setembro, quando estava em 48%. Em agosto, a avaliação negativa era de 45%.

Ao mesmo tempo em que a avaliação negativa cresceu, a positiva diminuiu, chegando a 20% em outubro. Em setembro, estava em 23% e, em agosto, 26%.

A pesquisa Genial Investimentos, feita em conjunto com a Quaest Consultoria e Pesquisa, ouviu 2.048 pessoas entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro.

A maior rejeição a Jair Bolsonaro está nos Estados do Nordeste e Norte. Em todas as regiões a avaliação negativa de Bolsonaro cresceu, incluindo a Sudeste e Sul, regiões onde chegou a ser bem avaliado e que lhe destinou maior quantidade de votos nas eleições em 2018.

Além disso, 56% das mulheres avaliam negativamente o governo, enquanto 50% dos homens também o fazem.

Base de Bolsonaro, houve crescimento da rejeição até entre os evangélicos, que pulou de 35% em setembro para 42% em outubro. Apenas 30% dos evangélicos o apoiam. 54% dos católicos (eram 50% em setembro) rejeitam Bolsonaro enquanto 20% apoiam.  Entre as pessoas que recebem até dois salários mínimos, a rejeição é de 58%.

A pesquisa também perguntou qual era o maior problema do governo Bolsonaro. A opção mais escolhida foi a economia, com 44% dos votos. Para 69% da população, a economia piorou no último ano, sendo que 54% das pessoas acreditam que Bolsonaro é muito ou totalmente responsável pelo desastre na economia.

Eleições

A pesquisa Genial Investimentos simulou oito cenários, tendo três candidatos fixos: Jair Bolsonaro (sem partido), Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT). Na média entre os cenários, Ciro Gomes foi o único cuja intenção de votos subiu, passando de 8%, em setembro, para 11%, em outubro. Lula se manteve com 45% e Bolsonaro com 26%. 55% não escolheram candidato a presidente.

Os cenários simulados colocavam na “concorrência” apenas um outro candidato por vez. Os com maior intenção de votos ficaram o apresentador José Luiz Datena (sem partido), com 11%, e o ex-juiz Sergio Moro (sem partido), com 10%. Datena foi convidado por Ciro Gomes para ser seu candidato a vice-presidente.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aparece com 6% das intenções de voto, assim como o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). Os outros nomes cotados, como o de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Eduardo Leite (PSDB-RS), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Luiza Trajano, têm 4% ou menos.

Fonte: Hora do Povo