Com média de 513 mortes, dados continuam no escuro em 10 estados

Brasil registra 506 mortes por covid-19 em 24 horas. Mais 18.578 casos da doença foram confirmados no período

Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa encerra Operação Covid no aniversário de 1 ano. Fotos: Rodolfo Loepert/PCR

O Brasil registrou mais 18.578 casos de covid-19 e 506 mortes causadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde. Com isso, chega a 597.255 o número de pessoas que perderam a vida para a doença.

Com esses números, seria possível calcular médias móveis úteis para compreensão da evolução da pandemia, não fossem os problemas técnicos desde o dia 8 de setembro, com a alteração no sistema que centraliza os dados de casos de Covid-19, o e-SUS Notifica. Os estados que dizem que ainda não conseguiram normalizar a situação são: Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná e São Paulo.

Balanços divulgados pelo consórcio da imprensa e pelo Ministério da Saúde têm sofrido várias distorções nas últimas semanas, com o represamento de casos e correções de dados já publicados. Isso afeta a variação de médias e torna duvidosa a evolução dos números. Acredita-se que o aumento da média de óbitos não corresponda à realidade de contágios e internações, em queda.

Com os números obtidos em meio a essas irregularidades, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 513. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -9% e aponta estabilidade por sete dias consecutivos.

Boletim epidemiológico 01.10.2021
Boletim epidemiológico 01.10.2021, por Ministério da Saúde

Com os novos diagnósticos de covid-19 confirmados, o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 21.445.651.

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 16.708 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -51% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica queda nos diagnósticos.

Ainda há 415.753 casos em acompanhamento. O nome é dado a casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa.

Há 3.185 falecimentos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Isso porque, em muitos casos, a análise sobre a causa da morte continua mesmo após o óbito. Segundo o boletim, 20.432.643 pessoas se recuperaram da doença.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado, estão São Paulo (149.953), Rio de Janeiro (65.261), Minas Gerais (54.613), Paraná (39.109) e Rio Grande do Sul (34.881).

Os estados que menos registraram mortes por covid-19 foram o Acre (1.838), o Amapá (1.984), Roraima (2.001), o Tocantins (3.791) e Sergipe (6.010).  

Seis estados (SE, AC, CE, SP, PI e TO), mais o DF, apresentam alta de mortes. Rondônia e Amapá não informaram o total de mortes. Em queda estão 11 estados (BA, RN, RR, PA, AM, MA, PB, MT, RJ, AL e MG).

Vacinação: 43,39%

Mais de 92,5 milhões de brasileiros tomaram as doses necessárias contra a Covid e estão totalmente imunizados. São 92.554.978 doses aplicadas (segunda dose ou dose única), o que corresponde a 43,39% da população.

Os que tomaram a primeira dose e estão parcialmente imunizados são 147.039.469 pessoas, o que corresponde a 68,93% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 973.432 pessoas (0,46% da população).

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 240.567.879 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 434.176 pessoas, a segunda dose em 1.063.414, a dose única em 37.108, e a dose de reforço em 90.748, um total de 1.625.446 doses aplicadas.

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (57,65%), São Paulo (57,31%), Rio Grande do Sul (49,37%), Paraná (45,63%) e Espírito Santo (44,57%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (79,10%), Rio Grande do Sul (71,72%), Distrito Federal (71,18%), Santa Catarina (70,77%),e Paraná (70,05%).

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