Ao vivo: CPI ouve “dono oculto” de banco e amigo do líder de Bolsonaro

O advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva depõe nesta terça-feira (14) na CPI da Covid. Dono da Rede Brasil de Televisão, ele é acusado de ser o dono “oculto” do FIB Bank, empresa que não é banco, mas deu aval para Precisa Medicamentos vender a vacina Covaxin ao Ministério da Saúde, considerada uma operação fraudulenta

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Ele é amigo do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), também alvo da CPI. De acordo com o depoimento do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), e seu irmão, Luís Fernando Miranda, servidor do Ministério da Saúde, Bolsonaro teria dito a eles que Barros era o responsável pelo “rolo” no esquema da venda da vacina.

O depoimento de Tolentino estava agendado para o dia 1º de setembro, mas a oitiva foi cancelada após ele apresentar um atestado médico. Na segunda (14), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, negou um pedido de reconsideração da defesa para que o depoimento dele fosse cancelado. Ela também negou outro pedido, este para que não houvesse risco de condução coercitiva, conforme já autorizado pela Justiça Federal, caso ele não compareça ao Senado.