Brasil supera 580 mil mortes por covid-19, com média diária de 671

O Brasil superou a marca de 580 mil pessoas que morreram por covid-19, desde o início da pandemia. Com 839 óbitos registrados nas últimas 24 horas, o número de mortes alcançou 580.413. Ontem, o sistema de informações da pandemia contabilizava 579.574 falecimentos.

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 671 –igual à da véspera e pelo sexto dia seguido abaixo da marca de 700. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -17% e aponta tendência de queda.

Ainda há 3.585 mortes em investigação. O termo designa casos em que o diagnóstico depende de resultados de exames concluídos apenas após o óbito do paciente.

O país chegou a 20.776.870 pessoas infectadas desde o início da pandemia. Entre ontem e hoje, secretarias de saúde confirmaram 24.589 novos diagnósticos positivos. Até ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde trazia 20.752.281 casos acumulados.

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 23.266 diagnósticos por dia –o menor registro desde 11 de novembro (quando estava em 22.581), resultando em uma variação de -22% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.

Ainda há 461.010 casos em acompanhamento, que indica o número de casos ativos da doença, que estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa.

O número de pessoas que se recuperaram da doença subiu para 19.735.447. Isso corresponde a 95% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia.

Os dados foram divulgados na atualização diária do Ministério da Saúde, na noite desta terça-feira (31). O balanço consolida os dados sobre casos e mortes levantados pelas secretarias estaduais de saúde.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.

Ministério da Saúde

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (145.836), Rio de Janeiro (62.457), Minas Gerais (52.986), Paraná (37.500) e Rio Grande do Sul (34.199). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.814), Roraima (1.942), Amapá (1.953), Tocantins (3.683) e Sergipe (5.992).

Três estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta nas mortes: RJ, DF, BA e SE. São 16 os estado em queda (GO, RR, MG, SP, AL, AM, PR, MT, PE, PA, RN, RO, TO, CE, PI, AP) e sete os estados em estabilidade de números de mortes.

Vacinação: 29,34%

Os brasileiros que completaram o esquema vacinal, ou seja, que tomaram a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid correspondem a 29,34% da população. São 62.583.158 imunizantes aplicados desde o começo da vacinação.

Ainda, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta terça-feira (31), houve recorde de aplicações da segunda dose em 24 horas: 1.412.878 imunizantes. De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 1.291.608 pessoas e a dose única em 3.360, um total de 2.707.846 doses aplicadas — é o terceiro dia em que mais doses foram aplicadas no país em 24 horas.

Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 131.311.289 pessoas, o que corresponde a 61,56% da população.

Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 193.894.447 doses aplicadas no país.

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (44,20%), São Paulo (37,18%), Rio Grande do Sul (35,56%), Espírito Santo (32,65%) e Santa Catarina (29,78%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (72,37%), Rio Grande do Sul (66,23%), Distrito Federal (65,15%), Santa Catarina (64,93%) e Mato Grosso do Sul (64,42%).

Desde sexta (27), o consórcio de veículos de imprensa passa a adotar a nova estimativa populacional do IBGE para o Brasil, nos cálculos de percentuais de vacinados. A população brasileira aumentou para 213,3 milhões em 2021, segundo nova estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).