Três nomes ligados ao líder de Bolsonaro serão investigados pela CPI

A solicitação foi entregue pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) ao presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM)

Líder do governo Ricardo Barros depõe na CPI (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias e os empresários Emanuel Catori (Belcher) e Francisco Maximiano (Precisa Medicamentos) passaram da condição de testemunhas para investigados pela CPI da Covid. Todos os nomes são apontados pela comissão como ligados ao líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR).

A solicitação foi entregue pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) ao presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM). “Em função do avanço da investigação, das provas coligidas, dos depoimentos prestados, nós elevamos a condição dessas pessoas à condição de investigados nesta Comissão Parlamentar de Inquérito”, disse o relator.

Supostamente indicado pelo líder de Bolsonaro, Roberto Dias foi demitido da pasta após denúncia da cobrança de US$ 1 dólar por dose da vacina numa oferta do imunizante da AstraZeneca.

O sócio da Belcher depôs nesta terça-feira (24) e revelou que foi levado por Barros para uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Já Maximiano deu um calote no ministério de R$ 20 milhões por não entregar medicamentos raros quando o líder era ministro da pasta.

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