Ao vivo: CPI ouve dono da Precisa sobre fraudes na venda de vacina

O sócio-proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, depõe na CPI da Covid nesta quinta-feira (19). A empresa intermediou a venda para o Ministério da Saúde 20 milhões de doses da vacina Covaxin do laboratório indiano Baraht Biotech

O sócio-proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano (Foto: Reprodução)

Senadores encontraram irregularidades no contrato como falsificação de procuração, adulteração de invoices (fatura internacional) e pagamento antecipado para uma empresa em paraíso fiscal. A vacina estava sendo negociada ao preço de US$ 15 a dose, e o contrato previa a aquisição de 20 milhões de doses, num total aproximado de R$ 1,6 bilhão, com a conversão da época.

O tema entrou na mira da comissão após o depoimento à CPI do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o seu irmão Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde. Eles contaram que levaram as denúncias de irregularidades no contrato da compra da vacina Covaxin a Bolsonaro que prometeu encaminhar um pedido de investigação ao delegado-geral da Polícia Federal (PF). No encontro no dia 20 de março, no Palácio da Alvorada, o presidente teria dito que o “rolo era coisa do Ricardo Barros”, seu líder na Câmara.