‘Após negação do golpe é hora de ir às ruas e rejeitar voto impresso’, diz Orlando Silva

A proposta foi feita pelo deputado Orlando Silva após o ministro da Defesa, Braga Neto, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, desmentirem matéria do Estadão

(Foto: Agência Câmara)

O vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Orlando Silva (SP), comentou os desmentidos do ministro da Defesa, Braga Neto, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre reportagem do Estadão segundo a qual o general teria exigido a aprovação do voto impresso sob pena de não ser realizada eleição no próximo ano. O jornal paulista reafirmou o conteúdo.

De forma direta, o deputado propôs reforço na mobilização para exigir do presidente da Câmara o impeachment de Bolsonaro e a derrota da proposta de voto impresso na comissão especial.

“Arthur Lira e Braga Netto desmentiram publicamente a ameaça golpista do ministério da Defesa. Ótimo. Para que não restem dúvidas sobre quem decide a eleição, recomendo: 1) Ocuparmos as ruas para exigir o impeachment. #24JForaBolsonaro. 2) Derrotar o voto impresso na comissão”, escreveu no Twitter.

Antes da negação do golpe, o parlamentar já havia previsto que o primeiro efeito prático da ameaça de quartelada do ministro Braga Netto seria a multiplicação da adesão aos atos do #24JForaBolsonaro.

“Todos e todas que defendem a democracia devem ir às ruas, unindo a frente ampla pelo Brasil. Confio que presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal seguirão altivos na defesa da democracia e do parlamento, que não aceitará cabresto de ninguém. O Legislativo é soberano para decidir suas pautas e assim o fará, independentemente de pressões antidemocráticas”, disse o deputado.

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