Mercado eleva projeção de inflação em 2021 para 6,07%

Caso a previsão se confirme, a inflação encerrará o ano 0,82 ponto percentual acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O teto, portanto, é 5,25%.

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

O mercado aumentou de 5,97% para 6,07% a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5) no Boletim Focus, pesquisa semanal feita do Banco Central junto a instituições financeiras.

Caso a previsão se confirme, a inflação encerrará o ano 0,82 ponto percentual acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O teto, portanto, é 5,25%.

Quando o IPCA ultrapassa a meta, o presidente do Banco Central deve escrever uma carta ao titular do Ministério da Fazenda – hoje, Ministério da Economia – explicando os motivos do descumprimento.

Os analistas ouvidos para o Boletim Focus desta semana também aumentaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos pelo país em um ano) de 5,05% para 5,18% em 2021.

Eles ainda reduziram a projeção para o dólar ao fim deste ano, de R$ 5,10 para R$ 5,04 e mantiveram a previsão para a Selic, taxa básica de juros da economia, em 6,5% ao ano. No entanto, há expectativa de elevação da Selic para 2022, ao patamar de 6,75% ao ano.

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