Centrais sindicais aderem aos atos do 19J contra Bolsonaro

Além do “Fora, Bolsonaro”, pauta das entidades inclui bandeiras como o auxílio emergencial de R$ 600, o combate à fome e à carestia, vacina já para todos e a extensão do Programa Emergencial de Emprego e Renda

Ato das centrais em Brasília, em maio: entidades falam em “dar capilaridade às mobilizações”

Dez centrais sindicais anunciaram nesta quarta-feira (9), em nota conjunta, que apoiam as manifestações de 19 de junho – o 19J – contra o presidente Jair Bolsonaro. Na véspera, dia 18, as entidades farão “mobilizações nos locais de trabalho e terminais de transporte público”. Assinam a nota CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, InterSindical, CGTB e Pública

Além do “Fora, Bolsonaro”, a pauta das centrais inclui bandeiras como o auxílio emergencial de R$ 600, o combate à fome e à carestia, vacina já para todos e a extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda. Com relação a agenda do Congresso Nacional, os sindicalistas se posicionam contra a reforma administrativa (PEC 32/2020) e defendem a Agenda Legislativa das Centrais, apresentada aos parlamentares no final de maio.

Para 18 de junho, as centrais planejam a realização de protestos descentralizados, em todo o Brasil, sem aglomeração. “Serão feitas assembleias, atos, panfletagens e paralisações pontuais, sob total respeito a todos os protocolos sanitários para evitar propagação do Coronavírus”, indica a nota. Nas ações, as centrais vão reforçar “a importância de trabalhadores e trabalhadoras cumprirem esses protocolos sanitários no dia seguinte, 19 de junho”, quando os atos contra Bolsonaro serão mais concentrados.

Ao lado das medidas de proteção diante da pandemia, as entidades falam em “dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares”. Para as centrais, o que está em jogo é a “construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal”.

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