Bolsonaro atrasou vacina por optar pela cloroquina, diz Flávio Dino

O governador do Maranhão diz que a CPI já tem elementos para provar que o atraso na compra de vacinas não foi negligência. “Há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, disse

Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) - Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), avaliou que a CPI da Covid já tem elementos suficientes para provar que o governo Bolsonaro atrasou a compra de vacina no país não por displicência, mas por optar pelo chamado tratamento precoce com o uso da cloroquina, medicamento sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19.  “Há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, disse.

“CPI no Senado tem elementos para concluir que demora na compra de vacinas, que custou milhares de vidas e sofrimentos, não decorreu de negligência. Foi uma ação dolosa derivada da esdrúxula opção pela cloroquina. Resta apurar o motivo e os interesses ensejadores da estranha opção”, escreveu o governador no Twitter.

De acordo com Dino, é preciso lembrar que não foi apenas a vacina da Pfizer que foi recusada. “A vacina do Butantan foi rejeitada até o momento em que ficou pronta e o STF autorizou os Estados a comprarem diretamente. Ou seja, há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, afirmou.

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